Durante os últimos anos, e parece que agravado pela crise de 2008, as empresas estão se esforçando ao máximo em fazer mais com menos. Menos recursos financeiros, menos investimentos, menos mão de obra, menos produtos, menos…, menos…, menos… até quando?
Esse conceito de fazer mais com menos se tornou um mantra. Alguns chamam de six sigma, outros de lean manufacturing, lean management, etc. É mais fácil cortar custos e recursos para manter um certo nível de performance nos negócios do que investir em novas pessoas e novos produtos na expectativa de crescer a receita (e a lucratividade).
Conhecendo essa “nova” forma operacional, fica difícil entender onde a inovação se encaixa. Continuar a cortar, cortar, cortar (menos, menos, menos) pessoas, idéias, capacidades, skills irá com certeza danificar no longo prazo a competitividade e inovação. A economia irá reagir e virar a mesa. As empresas que estiverem investindo, no grau possível que for, em inovação serão as que estarão melhor posicionadas para tomar a liderança na retomada do crescimento econômico pleno.
Não existe um momento correto para inovar. Quando as empresas enfrentam crises é fácil argumentar e conseguir adeptos suportando a idéia que investimentos adicionais não valem a pena. Quando os tempos são favoráveis para os negócios e a empresa está crescendo a desculpa se torna que a inovação irá distrair a empresa do “core business” e isso retiraria dinheiro e recursos para longe dos produtos e serviços que estão trazendo o faturamento e receita e lucro para empresa. Dessa forma é fácil de concluir e argumentar que inovação custa muito e distrai muito em qualquer condição de mercado (favorável ou desfavorável). Sim, as empresas que não inovarem iram sucumbir.
A pergunta continua: “INOVAR para QUÊ?”
Num momento histórico que estamos de fazer mais com menos, quando é fácil descartar investimentos em inovação, como será posssível inovar uma vez que a alternativa para não inovação é a obsolecencia?
Voltando ao tema do post “Fazer mais com menos” a inovação pode levar a um passo à frente: FAZER O IMPOSSÍVEL COM NADA!
A próxima pergunta então deve ser:
“Como fazer inovação com baixo custo e grande impacto?”
Vamos pensar em 3 idéias simples e o quanto custam para ser implementadas:
- Identificar idéias
- Gerenciar as idéias eficazmente
- Trazê-las para o mercado
Todas as empresas deveriam ter um orçamento (budget) para inovação, seja ele do tamanho que for. É possível gerenciar a inovação e o investimento em inovação e conseguir grandes retornos, mas não é possível ter retorno se nenhum investimento ocorrer.
Referência: http://www.business-strategy-innovation.com
(visite meu blogspot: http://e-innovate.blogspot.com)
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