Em vez disso, trabalhemos duro.
Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la."
Esse blog trata sobre assuntos gerais relacionados a inovação. Teorias, modelos, exemplos, livros, aplicações de teorias e muito mais.
Você está convidado a comentar, não modero os comentários, mas solicito que mantenha o nível elevado.
Obrigado e me ajudem a aprender.
"Só sei que nada sei." - Sócrates
Muitos usam escadas sem parar para pensar sobre o assunto. É algo automático e intuitivo que as pessoas fazem desde que iniciam a engatinhar quando bebês.
E os construtores, seguem a fórmula que aprenderam na escola e as normas impostas pelas prefeituras afim de terem seus projetos aprovados.
Os inventores... alguns inovaram como Santos Dumont com a escada que coloca um degrau prá cá e outro prá lá diminuindo o espaçamento entre os degraus e aumentando o angulo de inclinação sem prejudicar o movimento que estamos acostumados. Existem outras invenções de escadas que dobram, viram andaimes, para subir nos postes... ah! estava quase esquecendo da escada rolante encontrada em lojas, estações de trem e metrôs, rodoviárias, prédios comerciais, aeroportos e outros locais.
Mas, e as escadas convencionais... tirando os mais variados materiais que já utilizaram para sua construção não tem muita inovação (exemplo de materiais: vidro fosco ou transparente, aço, madeira, concreto, alvenaria, pedras, e uma mistura de tudo isso).
É notório que quanto existem duas escadas, uma rolante e uma convencional, a maioria das pessoas opta pela escada rolante e assim evitam o exercício. Não entendo muito bem a lógica das pessoas, normalmente em estações de metrô muito cheias ou nos momentos de pico quando o trem descarrega os passageiros na estação, uma fila logo se forma e costuma ser mais rápido a subida pela escada convencional do que aguardar sua vez na fila da escada rolante. Além do mais, um exercício de vez em quando faz bem ao corpo.
Para provar uma teoria, um grupo propôs que trazer o prazer associado a uma atividade cotidiana muda o comportamento das pessoas. Fizeram um teste justamente com uma escada e o resultado está no vídeo anexo.
Gostei da idéia e seria interessante ver um mundo rodeado de inovações e experimentações. Isso traria prazer para atividades que ocorrem desapercebidamente no nosso dia-a-dia e estimularia a imaginação e criatividade do coletivo. Com certeza traria um bem intangível que em alguns anos estaria transformando a sociedade. Sonho interessante de perseguir. Mas, precisamos de pessoas altruístas ou empresários que tenham apenas o interesse econômico (como é o caso do experimento que foi patrocinado), mas mesmo assim o ganho seria da sociedade.
Um estudo realizado revelou que o medo de errar inibe muitas ações e por consequência a produtividade.
Se você acredita ser bom em alguma coisa, não importando se você realmente é, você irá fazê-la. O contrário também é verdade: se você não acredita ser bom o suficiente em algo, você não irá fazê-lo.
Certa pessoa queria já por algum tempo iniciar um negócio ensinando música. Mas, ela ainda não iniciou. Por quê?
Quando você questiona a pessoa e escuta a todas as explicações e desculpas é notório um simples problema.
Essa pessoa é um perfecionista.
Isso significa que ele nunca se achará bom o bastante no instrumento musical para ensiná-lo. E a pessoa também nunca sentirá que conhece o necessário sobre conduzir um negócio para iniciar um.
Perfeccionistas tem um sério problema em iniciar coisas e um maior ainda em terminá-las. No início, são eles que não estão preparados. No final, seus produtos não estão prontos. Então os perfecionistas não iniciam seus planos ou eles ficam em uma gaveta empoeirando por anos porque não querem mostrar para ninguém.
Mas, o mundo não recompensa a perfeição. O mundo reconhece a produtividade. E produtividade pode apenas ser alcançada através da imperfeição. Tomar uma decisão. Seguir adiante. Aprender com os resultados. Repetir várias e várias vezes. Esse é o método “científico” da tentativa e erro. Apenas tentando com o imperfeito que poderá ver lampejos do perfeito.
Como escapar do perfeccionismo? No blog de Petr Bregman (HBS) ele propõe 3 idéias:
1. Não inicie com um passo grande. Apenas comece.
Não escreva um livro, comece com 1 página. Não faça uma apresentação completa, apenas 1 slide. Não acredite que será um grande gerente logo de início. Coloque objetivos pequenos e siga até a conclusão. Planeje para um período de 1 semana e siga o plano, depois comece a planejar para 1 mês e depois para o trimestre.
Isso lhe permite mais oportunidades de ter sucesso e ganhar autoconfiança. Se cada um de seus objetivos permitir serem alcançados em 1 dia ou menos, haverá muitas oportunidades de sucesso.
2. Faça o que parece certo a você e não aos outros.
Mesmo que todos os livros do mundo digam para fazer determinada coisa, se isso não funciona para você, não significa que você está errado. Se sua forma de pensar é diferente do resto da organização na qual você trabalha, isso não significa que você precisa se modificar, significa sim que você terá dificuldades de colocar seu modo de trabalhar, suas idéias serão difíceis de serem aceitas, e com muita certeza você precisará se adaptar ou encontrar outro local para trabalhar no qual suas idéias e pensamentos estejam alinhadas com a cultura da empresa. Ou então encontrar alguém que lhe patrocine dentro da empresa para que suas idéias possam quebrar os paradigmas existentes.
Não estou dizendo que você sempre estará certo e os outros errados. Leia bastante, escute outras idéias, escute palestras e aprenda com os outros. Depois coloque tudo isso de lado e tome decisões por conta própria com humildade e tenha sempre em mente a meta de ser “bom o suficiente”.
Seja pai bom o suficiente, seja um empregado bom o suficiente, seja um músico bom o suficiente, seja um escritor bom o suficiente. Isso o manterá caminhando e progredindo porque a chave para o perfeccionismo não é fazer certo sempre e sim fazer certo a maioria das vezes. Se tiver persistência eventualmente você terá feito certo.
3. Escolha seus amigos, colegas de trabalho e gerentes inteligentemente.
Críticas devolutivas (feedback) são proveitosas desde que sejam ofereceidas com cuidado e suporte. Mas, o feedback que vem com ciúmes, inveja, insegurança, arrogância ou sem conhecimento real de você… IGNORE!
Se você é um gerente seu primeiro dever é não fazer mal nenhum. Alguem já disse que a função do gerente é remover obstáculos que previnem pessoas de contribuir seu máximo no trabalho. (É uma das melhores definições por aí.)
E algumas vezes nós gerentes somos o obstáculo. Somos nós que muitas vezes julgamos outras pessoas e seus trabalhos. E quando somos muito severos com alguns, ou ficamos muito em cima do que estão realizando, ou corrigímos frequentemente ou focamos muito nos erros mais do que nos sucessos… sabotamos sua confiança. E sem confiança ninguem alcança nada.
Encontre sete coisas boas que estão realizando antes de apontar um erro. Mantenha a relação 7:1 e verá seus empregados e colaboradores se movendo na direção correta.
Essas 3 idéias apresentadas são um bom início. Não se preocupe em conseguir que as coisas sejam perfeitamente realizadas. Apenas BOM O SUFICIENTE!
Semana que vem (início de setembro) começa a maior feira do setor de papelaria do Brasil e da américa latina. O que existe no setor de papelaria? O que existe de inovação?
Para as pessoas que vivem esse mundo das papelarias nada de muito inovador. Os mochileiros preparam uma linha de licensiados novos: personagens da Disney, princesas, Ben10, Hotwheels, Barbie, e tantas outras coisas. Mas, e a inovação? Apenas trocar as figuras estampadas em mochilas e capas de caderno? Estojos completando a linha licensiada? E a concorrência, não pensou nisso também? É um segredo guardado até o momento da feira, onde os concorrentes medem forças e modificam ou reforçam suas estratégias para o “volta as aulas 2009”.
Como mostrei de forma sutil quem não é do setor pode até pensar que existe alguma inovação, mas quem está dentro… tubo de cola, fitas adesivas, estojos, lápis grafite, lápis de colorir, canetinhas, cadernos, agendas, … desde criança vemos esses produtos pelas lojas. Sem novidade.
Quando todos tem essa percepção, todos se preocupam em fazer melhor o mesmo que os outros para vencer a competição, aí é que existe uma grande oportunidade. Não devemos olhar para o lado e sim olhar para a frente.
Enquanto muitos irão para a feira para ver a tendência da moda e escolher os produtos para colocar em suas lojas, eu irei para aproveitar as oportunidades que estão sendo deixadas para trás. Existe um mundo não enxergado pelos de dentro pronto para ser invadido. Estarei com os olhos treinados para enxergar essas oportunidades. Aliás, todos lemos o livro “Estratégia do Oceano Azul” onde os autores dizem e mostram como desenhar e posicionar seu produto (ou serviço) de forma a eliminar a concorrência (ou alguém esqueceu de ler essa obra prima?).
Bem, eu li e coloco em prática sempre que possível. Isso tem ajudado muito a me diferenciar dos outros. Quando começo a me acostumar ou entrar na zona de conforto penso logo numa forma de destruir o conforto e pensar em algo diferente. Tudo é questão de treino e disciplina (e uma pitada de coragem).
A loja de eletrônicos Best Buy (EUA) colocou em seu tablóide semanal (12-ago-09) o anúncio de uma TV flat-screen HDTV de 52” por apenas U$9.99 (isso mesmo, menos de dez dolares)! O preço normal é de U$ 1.699,99.
Muitos internautas de plantão se apressaram em concluir o negócio com alguns consumidores comprando até 10 unidades. Um dos clientes postou em seu blog a cópia do recibo de compra, veja aqui.
De acordo com o site da Best Buy, a empresa tem o direito de retirar e corrigir qualquer oferta e preço e também pode fazer modificações sem avisar.
A empresa se pronunciou através do twitter pedindo desculpas e seu relações públicas disse que não iria honrar as negociações realizadas devido ao erro do preço.
Bem, após ler a notícia e refletir sobre o fato fiquei pensando… seria isso um erro mesmo? Que tipo de procedimentos eles colocam em prática (ou não) que permite algo assim ocorrer? Ou seria isso uma jogada publicitária para aparecer na mídia e canais de comunicação e aumentar o tráfego para o site da loja?
Eu diria que parece mais uma estratégia inovadora de praticar erros propositais e depois se desculpar. O aumento de oportunidades de negócios com certeza minimiza muito a imagem que foi prejudicada pelo “erro”.
Referência: http://abcnews.go.com/Business/story?id=8311580&page=1
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Hoje, eu como tantos outros, ouvimos em uma rádio especializada em notícias de SP, que o paulistano gasta em média 40 min de trabalho para poder comprar um “Big Mc”. A nota acrescentou ainda que esse índice foi maior que o de 2006 e isso indica que os paulistanos tiveram seu poder de compra diminuído.
Será que a moda pega? Vamos indexar o poderio de compra com Mc Produtos?
Será que para a o público classe A poderemos criar um índice baseado em quantos minutos precisaremos de trabalho para comprar um Power Book ou i-Phone? Ou quantos minutos de práticas ilícitas ou duração de sequestros relâmpagos os marginais precisam para comprar drogas? Ou quantas sessões do congresso são necessárias para justificar os atos secretos do senado?
Seria um índice da nova geração?
Bem, como o locutor da rádio disse, trabalhar em média 40 minutos para um Big Mc: “será que vale a pena?”
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Esse final de semana participei de uma convenção de vendas. Como é possível fazer algo diferente? Como fomentar o aumento de vendas? Como forçar as metas de vendas?
Na organização de nossa convenção pudemos atacar esses aspectos sem falar em metas e números atingidos no ano que fechou.
O tema escolhido foi o FATOR HUMANO, parece um pouco batido falar em capital humano, o valor das pessoas e seus relacionamentos, e tudo mais. O tema foi aceito por todos com muita satisfação e foi percebido o valor das pessoas e o respeito que a empresa coloca em todos os níveis de relacionamento sem nenhuma hipocrisia.
A forma que conduzimos a convenção se mostrou extremamente produtiva e motivadora. Salientamos o tempo todo que as pessoas, todas as pessoas envolvidas no processo de venda são importantes. Mas, qual é o processo de venda?
O processo de venda envolve desde o porteiro da empresa, a equipe de limpeza e segurança patrimonial, o almoxarifado, produção e transformação de matéria prima, desenvolvimento, qualidade, recursos humanos, financeiro e contabilidade, expedição, falilities (utilidades), marketing, vendas e suporte a vendas, e a equipe de representantes que está na rua mostrando a cara da empresa. Ou seja, todos mesmo.
A convenção que organizamos conseguiu mostrar isso, mostrar o envolvimento de cada funcionário nesse processo, a parceria que o financeiro e comercial tem com a equipe de representates (vendas). A participação de colaboradores internos que participam da produção, expedição, desenvolvimento e qualidade, e outras áreas produtivas mostrou isso e conectou-os com a equipe de representantes. Os representantes perceberam a complexidade do processo e as pessoas por trás disso.
Em resumo, foi um sucesso. Os representantes perceberam que por trás de um pedido tirado existe um exército de pessoas trabalhando. Os colaboradores internos perceberam quais os fatores afetam a venda dos produtos e se sensibilizaram que é importante estar sempre buscando a excelência em tudo o que fazem para que o cliente final seja atendido conforme as expectativas mostradas durante a tomada do pedido.
Os representantes expressaram as necessidades que estarão provocando mudanças dentro da empresa e o resultado final será um aumento de produtividade com maior qualidade. Com certerza as metas estabelecidas serão ultrapassadas, e isso não será apenas devido ao fato da crise ter atingindo nossa economia no ano passado, mas sim pela motivação gerada.
Para finalizar, um campeonato entre os representantes foi estabelecido com uma viagem para DUBAI ao vencedor e outros prêmios para os que quase chegaram lá.
Foi muito interessantes observar a integração que se consegue quando existe algo em comum. Pessoas do Brasil inteiro se comportando como crianças na escola que se amam e querem estar juntos, participar das atividades como se encontrassem todos os dias, porém estão espalhados nesse nosso país imenso e o ponto em comum é a empresa que representam.
Gostei da experiência assim como todos que participaram.
Diria que a inovação na verdade está na forma que a empresa se relaciona e sempre se relacionou com as pessoas (todas da cadeia) e isso é um grande diferencial competitivo e muito difícil de ser copiado.
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A Vaquinha
Um Mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo quando avistou ao longe um sitio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita. Durante o percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizado que temos, também com as pessoas que mal conhecemos.
Chegando, constatou a pobreza do lugar, sem calçamento, casa de madeira, os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas. Então se aproximou do senhor, aparentemente o pai daquela família, e perguntou: Neste lugar não ha sinais de pontos de comercio e de trabalho.
Como o senhor e a sua família sobrevivem aqui?
E o senhor calmamente respondeu:
- Meu amigo, nos temos uma vaquinha que nos da vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nos vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros de alimentos e a outra parte nos produzimos queijo, coalhada, etc. para o nosso consumo e assim vamos sobrevivendo.
O sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por uns momentos, depois se despediu e foi embora.
No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou: Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali na frente e empurre-a, jogue-a lá em baixo.
O jovem arregalou os olhos espantado e questionou o mestre sobre o fato da vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como percebeu o silencio absoluto do seu mestre, foi cumprir a ordem.
Assim empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer. Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos e um belo dia ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar naquele mesmo lugar e contar tudo aquela família, pedir perdão e ajuda-los. Assim fez, e quando se aproximava do local avistou um sitio muito bonito, com arvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim.
Ficou triste e desesperado imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver. Apertou o passo e chegando lá, logo foi recebido por um caseiro muito simpático e perguntou sobre a família que ali morava ha uns quatro anos e o caseiro respondeu:
- Continuam morando aqui.
Espantado ele entrou correndo na casa e viu que era mesmo a família que visitara antes com o mestre.
Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da vaquinha) :
- Como o senhor melhorou este sitio e está muito bem de vida?
E o senhor entusiasmado, respondeu:
- Nos tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu. Dai em diante tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades, que nem saibamos que tínhamos.
- Assim alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora.
Ponto de reflexão:
Todos temos uma vaquinha que nos dá alguma coisa básica para sobrevivência e uma convivência com a rotina.
Eu descobri minha vaquinha e a empurrei barranco abaixo! Resolvi sair da minha zona de conforto e criar novos desafios para minha pessoa e para minha carreira.
E você? Descubra a sua vaquinha e mãos-a-obra!
NOTA: assim como produtos e empresas inovadoras não existem em todos os lugares, esse princípio não é recomendado a todos. Tem empresas que sempre estarão atrás das outras copiando ao invés de criando e inovando. Se o profissional não tem o perfil empreendedor ele terá muita dificuldade em tomar essa ação.
Esbarrei no texto que transcrevo abaixo, datado de 1998. Percebam que faz mais de 10 anos e a situação descrita parece extraída dos noticiários dessa primeira metade de 2009.
(Por Stanislaw Ponte Preta - Extraído do livro "Crônicas de Humor Carioca", publicado em 1998)
Diz que eram dois leões que fugiram do Jardim Zoológico. Na hora da fuga cada um tomou um rumo, para despistar os perseguidores. Um dos leões foi para as matas da Tijuca e outro foi para o centro da cidade. Procuraram os leões de todo jeito mas ninguém encontrou. Tinham sumido, que nem o leite.
Vai daí, depois de uma semana, para surpresa geral, o leão que voltou foi justamente o que fugira para as matas da Tijuca. Voltou magro, faminto e alquebrado. Foi preciso pedir a um deputado do PTB que arranjasse vaga para ele no Jardim Zoológico outra vez, porque ninguém via vantagem em reintegrar um leão tão carcomido assim. E, como deputado do PTB arranja sempre colocação para quem não interessa colocar, o leão foi reconduzido à sua jaula.
Passaram-se oito meses e ninguém mais se lembrava do leão que fugira para o centro da cidade quando, lá um dia, o bruto foi recapturado. Voltou para o Jardim Zoológico gordo, sadio, vendendo saúde. Apresentava aquele ar próspero do Augusto Frederico Schmidt que, para certas coisas, também é leão.
Mal ficaram juntos de novo, o leão que fugira para as florestas da Tijuca disse pro coleguinha: - Puxa, rapaz, como é que você conseguiu ficar na cidade esse tempo todo e ainda voltar com essa saúde? Eu que fugi para as matas da Tijuca, tive que pedir arreglo, porque quase não encontrava o que comer, como é então que você...vá, diz como foi.
O outro leão então explicou: - Eu meti os peitos e fui me esconder numa repartição pública. Cada dia eu comia um funcionário e ninguém dava por falta dele.
- E por que voltou pra cá? Tinham acabado os funcionários?
- Nada disso. O que não acaba no Brasil é funcionário público. É que eu cometi um erro gravíssimo. Comi o diretor, idem um chefe de secção, funcionários diversos, ninguém dava por falta. No dia em que eu comi o cara que servia o cafezinho... me apanharam.
(referência: http://www.jrsantiago.com.br/bau_17.html )
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A foto que ilustra esse post não pode ser propriamente considerada uma gambiarra.
Pela definição informal que tenho sobre gambiarra, a palavra é usada para descrever aquele cordão de fios com soquetes de lâmpadas estendido sobre o arraial para iluminação pública. Muito utilizado em quermeces e festas juninas.
Mas, digamos que por algum motivo o instalador não teve o material necessário para fazer a instalação e não se intimidou por conta disso.
Ao atravessar com a fiação de um lado a outro da via (a altura do poste usado e a fiação que já passava pela via estavam no mesmo alinhamento), o instalador com muito capricho amarrou uma corda separando as fases e afastou essas fases da fiação da rua que iria cruzar, com a própria corda, amarrando essa em alguns blocos cerâmicos para manterem a fiação tracionada para baixo.
Não sei como a CPFL não retirou essa instalação, apenas sei que passado 1 ano, voltei ao local (área rural de Cosmópolis-SP) e a instalação continuava da mesma forma.
Uma coisa posso dizer, houve inovação com certeza. (Espero que esse post não estimule mais inovações dessa natureza) :-)
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Parece que todos já conhecemos essas dicas, mas na prática vemos poucos colocando em prática. Seria uma excelente maneira de inovar no nosso dia-a-dia e a melhora da comunicação traria grandes benefícios para as empresas e para a nossa própria produtividade.
Todos sabemos que o excesso de emails atrapalha a produtividade. Muitos ao terminar o dia (se é que conseguem terminar antes do calendário virar para o dia seguinte) e conseguem refletir sobre o que realizaram percebem que ficaram escravos dos emails recebidos e respostas que precisaram dar, ou nem conseguiram identificar quais emails precisavam realmente ser respondidos.
Eu acredito que a tecnologia é criada para nos ajudar e sempre tentei ser amigo da tecnologia. Resolvi que é inútil brigar contra a nova tecnologia, e portanto fazer o melhor uso da tecnologia é uma tremenda arma para lutar a meu favor (a favor da minha produtividade).
Seguem algumas técnicas para ajudar a não ficar afogado nos emails:
Emails podem ser muito úteis, mas usados de forma errada podem facilmente ter um impacto negativo em sua imagem e sua produtividade.
Não fique com medo de usar novas ferramentas que estão continuamente aparecendo, mas evite usá-las de forma a roubar seu foco e sua produtividade.
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Assisti ao vídeo da apresentação de Larry Lessig (advogado especialista em direitos autorais e internet) no TED – Ideas worth spreading – e recomendo aos interessados e curiosos assistir também.
Ele menciona a forma como os jovens de hoje estão manipulando o conteúdo gerado por outros e dando novas formas e novas dimensões à conteúdos já existentes e disponibilizados, mas muitas vezes protegidos por copyright. Isso é uma contravenção? É uma quebra de direitos autorais? É um roubo de propriedade intelectual? É uma pirataria?
Se analizarmos pelo fato de estarem usando conteúdo gerado por outros sem terem a licensa de usá-los fornecida pelos autores, podemos dizer que: SIM, estão violando direitos autorais e praticando pirataria.
Mas, se considerarmos que estão gerando conteúdo novo, algo que não existia antes, e apenas fazendo uma releitura das imagens e sons, podemos dizer que: NÃO, não estão violando os direitos de ninguém.
Muitos (ou quase todos) da geração nova que conheceu a internet já no berço, desconhece ou faz questão de ignorar, a propriedade intelecutal alheia no que se refere a direitos autorais. Dizem que inibe a criatividade, que impede o avanço de tecnologias e expressões artisticas. Ao fazer isso (ignorar as leis vigentes) os jovens de hoje estão conscientemente vivendo “fora da lei” (para não dizer que estão vivendo como marginais que seria muito forte) e essa geração com essa nova mentalidade e filosofia “fora-da-lei” podem causar transformações não imaginadas na sociedade. Se essa transformação será boa ou ruim não sabemos, precisaremos esperar e conferir no futuro.
O que Larry L. questiona é se não seria mais prudente modificar o entendimento da lei de copyright e proteção de direitos autorais para que a nova cultura cirada pela geração de internautas autais não transforme a sociedade em alguma coisa que não respeita limites e leis de nenhuma natureza (talvez eu tenha modificado um pouco o que ele disse, confira por si mesmo o que ele disse no vídeo).
É algo que devemos continuamente estar pensando e refletindo a respeito, tirarmos nossas próprias conclusões e agirmos de acordo com nossa consciência e ética.
Eu mesmo me questiono se falar a respeito da obra dos outros, ou de conteúdos apresentado em palestras de outros é uma violação de direito autoral… mas, minha consciência me dá liberdade para isso, dessa forma eu posto aqui nesse blog.
Link do vídeo: clique aqui para assistir
Para quem não conhece o TED, vale a pena conhecer e navegar. Tem muito material interessante (link abaixo).
http://www.ted.com/talks/larry_lessig_says_the_law_is_strangling_creativity.html
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Ao contrário do que vocês podem pensar, não fui eu quem escreveu esse post. Li e reproduzo aqui, complementando com alguns comentários pessoais.
Na prática não tem nada de inovador sobre power point. Para inovar em apresentações precisa de muito preparo em oratória, em artes gráficas e visuais (ou contratar alguem especializado), ter muita imaginação e muito tempo para preparar os slides e texto e treinar a fala.
Na maioria dos casos não temos esse conjunto de skills e nem recursos financeiros para contratar uma agência de publicidade para preparar o power point para nós. Normalmente precisamos preparar uma apresentação na virada da noite, atualizar algum slide horas ou minutos antes da apresentação, e precisamos ter um discurso afinado para conseguirmos passar a mensagem de forma clara.
O que esse post trata são de poucas regras que ajudam a deixar a mensagem mais clara através do power point sem precisar ser um mestre JEDI na arte de preparação dos slides.
COMO ENTREGAR GRANDES APRESENTAÇÕES no POWER POINT:
Como regra geral, conheça sua audiência. Você pode direcionar o discurso e decidir quando mostrar mais detalhes técnicos quando está em frente a uma platéia técnica do que em uma reunião de diretoria.
Mas isso não é tudo. Na hora de fazer a apresentação, não leia o slide. A platéia pode ler (assim esperamos). Quando o apresentador está lendo o slide ele demonstra despreparo, falta de confiança ou não conhece o assunto que está apresentando. Use o slide como um guia e fale sobre o item chave do slide.
Sobre o fato de 1 imagem valer mais do que 1000 palavras, não exagere. Colocar apenas imagens pode não trazer a mensagem que deseja e se for entregue aos participantes como referência, logo perderão totalmente o significado.
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(Referência: http://blogs.bnet.com/ceo/?p=2420)
Não é necessário investir fortunas de dinheiro para inovar. Simpliciade e foco no cliente ajudam muito. Será mesmo inovação? Se é tão simples, por que poucos fazem?
Um homem estava dirigindo há horas e, cansado da estrada, resolveu procurar um hotel ou uma pousada para descansar. Em poucos minutos, avistou um letreiro luminoso com o nome: Hotel Venetia.
Quando chegou à recepção, o hall do hotel estava iluminado com luz suave. Atrás do balcão, uma moça de rosto alegre o saudou amavelmente:
- Bem-vindo ao Venetia!
Três minutos após essa saudação, o hóspede já se encontrava confortavelmente instalado no seu quarto e impressionado com os procedimentos: tudo muito rápido e prático.
No quarto, uma discreta opulência; uma cama, impecavelmente limpa, uma lareira, um fósforo apropriado em posição perfeitamente alinhada sobre a lareira, para ser riscado. Era demais!
Aquele homem que queria um quarto apenas para passar a noite, começou a pensar que estava com sorte.
Mudou de roupa para o jantar (a moça da recepção fizera o pedido no momento do registro). A refeição foi tão deliciosa, como tudo o que tinha experimentado, naquele local, até então. Assinou a conta e retornou para o quarto. Fazia frio e ele estava ansioso pelo fogo da lareira.
Qual não foi a sua surpresa!
Alguém havia se antecipado a ele, pois havia um lindo fogo crepitante na lareira. A cama estava preparada, os travesseiros arrumados e uma bala de menta sobre cada um. Que noite agradável aquela!
Na manhã seguinte, o hóspede acordou com um estranho borbulhar.
Saiu da cama para investigar.Simplesmente uma cafeteira ligada por um timer automático, estava preparando o seu café e, junto um cartão que dizia: "Sua marca predileta de café. Bom apetite!".
Era mesmo! Como eles podiam saber desse detalhe?
De repente, lembrou-se: no jantar perguntaram qual a sua marca preferida de café.
Em seguida, ele ouve um leve toque na porta. Ao abrir, havia um jornal...
"Mas, como pode?! É o meu jornal! Como eles adivinharam?"
Mais uma vez, lembrou-se de quando se registrou: a recepcionista havia perguntado qual jornal ele preferia.
O cliente deixou o hotel encantando. Feliz pela sorte de ter ficado num lugar tão acolhedor.
Mas, o que esse hotel fizera mesmo de especial?
Apenas ofereceram um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal.
(texto de autor desconhecido)
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Concluindo:
O valor das pequenas coisas conta, e muito. O cliente encantado com certeza será um consumidor fiel à marca. O cliente percebe o quanto é valorizado e que é um parceiro importante.
Em todas as relações (interpessoais ou comerciais) os detalhes são importantes, ou não? Vale a pena analisar cada relação que temos e verificar onde estamos falhando e como facilmente podemos reverter a situação.
Apenas não podemos desistir de mudar!
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Com o passar do tempo comecei a perceber que o óbvio depende.
O óbvio depende da sua experiência, da sua vivência, da sua idade, da sua cultura e tradição, da sua condição sócio-econômica e do que esperam efetivamente de você...
Existe o óbvio dos sábios, o óbvio dos ignorantes, o óbvio dos que roubam o óbvio das profissões, o nosso óbvio de cada dia, que pode colidir com o óbvio de cada dia dos outros...
Tenho tentado compreender o óbvio alheio e aceitá-lo com mais parcimônia, mas confesso que não me parece óbvio desconstruí-lo sem reflexão diária.
O óbvio não é tão reluzente quanto um dia acreditei, mas me parece óbvio, que pessoas dotadas de um aprendizado maior, deveriam ser mais tolerantes, e o que percebo é que quanto mais se tem acesso às informações, mais intolerante as pessoas têm se tornado, como se dito aprendizado fosse universal num mundo tão desigual que vivemos.
Temos que ter cuidado com as “obviedades” da vida, porque elas são múltiplas e diversificadas.
É óbvio que um dia acreditou-se que a Terra era plana, e por muito tempo também, acreditou-se que a Terra era o centro do Universo... e com o passar dos anos percebo que muitos donos de umbigos ainda acreditam que o são.
O óbvio tem me parecido mais sutil, quase imponderável em sua natureza, ele é brando, suave, engenhoso...
Não existe linguagem óbvia universal no mundo. Parece-me que as verdades universais habitam somente nas palavras – porque somente através do esforço diário é que iremos atingir a mais próxima sapiência das grandes sabedorias – jamais expostas meramente pela compreensão rígida das fórmulas verbais e escritas.
(by A.L)
“Não basta adquirir sabedoria; é preciso, além disso, saber utilizá-la.” Marcus Cicero
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Para responder essa pergunta, uma estória contada (por Stephen Shapiro) pode ilustrar e definir mais do que muitas palavras difícies.
Dois amigos estavam caminhando nas montanhas do Canadá quando ao chegarem numa clareira se depararam com um urso enorme e faminto, que com certeza identificou os dois amigos como uma possível alternativa para o cardápio daquela noite.
Os companheiros olharam um para o outro e se perguntaram: “O que faremos? Como proceder?”
(não é isso que fazemos costumeiramente em nossas empresas diante de situações inesperadas e adversas?)
Um dos amigos sentou tranquilamente sobre uma rocha, descarregou sua mochila, tirou suas botas de caminhada e vestiu seu calçado de corrida. O outro companheiro vendo a situação disse: “Você não acredita que conseguirá escapar desse urso correndo pelo meio dessa floresta, acredita? Isso é algum tipo de piada, certo?” E o amigo logo respondeu: “Se eu conseguirei não tenho certeza. Mas, que serei mais rápido do que você com sua mochila e suas botas serei!”, e saiu em disparada em direção à floresta.
Na prática, inovar é estarmos um passo à frente de nossa concorrência, pois se não estivermos na frente nós é que seremos devorados.
Essa preocupação e busca deve ser feita de forma diligente e constante, a cada dia e todos os dias, para nunca nos desviarmos do objetivo de estarmos na liderança e deixando a concorrência para trás. Toda vez que o ambiente em que estamos inseridos se modifica mais velozmente que nossa própria empresa, seremos “devorados”. O mesmo se aplica a nós como pessoas, se o ambiente que estamos (pode ser a própria empresa na qual trabalhamos) se altera mais rapidamente do que conseguimos nos adaptar e nos transformar, ficaremos deixados para trás ou até mesmo descartados. Temos que estar sempre um passo à frente.
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(Referência: http://www.steveshapiro.com)
Muitas pessoas já possuem sua própria opnião sobre social computing (ou redes sociais), bem como sobre web 2.0, blogs e wikis. “Dangerous”, “liberating” e “time-wasting” são 3 das reações demonstradas mais comuns quando se trata em usar essas tecnologias dentro das empresas.
O problema com essas reações é que inibe a adoção. Se o chefe diz que a tecnologia é “jogar fora” o tempo das pessoas, a equipe de TI não tem escolha além de desconsiderar a questão. Infelizmente as pessoas adeptas e potenciais usuários encontram uma forma de implementar as ferramentas, geralmente usando serviços disponíves na web por terceiros que acabam atravessando o firewall corporativo.
É muito melhor que os gestores da empresa deem o aval para que as redes socias (e aplicativos semelhantes) logo no início, permitindo TI que exercite medidas de controle sobre procedimentos e posturas, e talvez, limitando o uso para alguns membros do time apenas.
O maior problema por trás da decisão de adotar as técnicas de redes sociais é por causa do dilema entre “comando-e-controle” e “auto-organização”. E é claro, escondido nessa postura, o problema da confiança nos usuários.
A força de trabalho e gestores estão se movendo de “comando-e-controle” para “auto-organização” em diferentes velocidades e isso será uma fonte de tensãopor muito tempo ainda.
Se uma empresa decide, em sua alta-gerência, que alguma forma de computação social é necessária, então algumas pessoas dentro da organização irão responder positivamente e adotarão. Esse contaminarão outros e assim sucessivamente transformarão a cultura da empresa.
Líderes natos e agentes de mudanças, mesmo sendo poucas pessoas, são aqueles que exercem as mudança culturais e de atitudes dentro das empresas e trazem inovações que são incorporadas internamente, e mais do que isso, eles discutem e lideram novos comportamentenos e executam o plano (fazem o que falam) e dão o direcionamento para ser seguido por outros (através do exemplo que pode ser copiado) e “permissão” para que todos os seguidores mudem de comportamento (“se eles podem, eu também posso...”)
Essas ferramentas tipo blogs, wikis, espaços virtuais, chats, criações compartilhadas e distribuídas, e outros, são uma forma excelente de suportar esses agentes de mudanças. Eles oferecem uma alternativa para acumulação de “conhecimento tribal” e uma forma de estar conectado (ou em contato mais próximo) com cada um dentro dos times nas organizações. Isso é particularmente valioso em grandes companhias onde os líderes e agentes estão espalhados globalmente e separados geograficamente e por fusos horários diferentes.
Ao inves de termos uma pré-concepção dos termos “social computing” ou “redes sociais” e de seus vários aplicativos e interações permitidas pela web 2.0, devemos considerar a alternativa de pensar a respeito do assunto, experimentar a implementação dessas novas tecnologias (mesmo sabendo que não será adotada por todos), acreditando na evolução (ou revolução) que pode trazer à empresa e ao próprio negócio objeto da empresa.
Iniciemos de forma pequena e talvez numa área com maior valor para o negócio em si e deixemos o vento mostra para onde seremos levados.
David Tebbutt is a programme director at research firm Freeform Dynamics.
http://networks.silicon.com/webwatch/0,39024667,39423084,00.htm
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Inovar é fazer algo diferente daquilo que já existe, ou de uma forma diferente daquela que já existe.
Ex: Fio de Cobre para Fibra óptica ou tubo de creme dental de metal para plástico.