quinta-feira, 17 de julho de 2008

Há 10 anos fazer uma revolução era mais difícil!

Revolução sem armas, mas que atinge no alvo. Dói mais que matar mil pessoas. Pior é que mesmo com esse ataque, atacamos o inimigo errado.

O inimigo pagou um mercenário para ir a guerra, e atacamos o inimigo e não o mercenário. Ou seja, derrotamos um inimigo, mas o mal continua solto... o mercenário.

Vi esse e outros filmes relacionados ao assunto, onde os personagens (mulheres) sugerem "flipar" a página de propagandas e comerciais que são muito fora da realidade cotidiana.

http://www.youtube.com/watch?v=QperFHihSLs
http://www.youtube.com/watch?v=-xXGAWY_eck
http://www.youtube.com/watch?v=2lWwjEDqL8U

Como podemos mudar o mundo que não gostamos? Com atitudes como essa.

Nesse outro filme, elas resumem o que precisam ver, como gostariam de ver e serem tratadas, o tipo de mensagem e de humor aplicado e sugerem que deixemos de ler os anúncios mal-direcionados criado por "experts" das agências.

http://www.youtube.com/watch?v=M4v-8g5-FgM

(Parece que é uma agencia de publicidade fazendo marketing viral.
Nunca ouvi falar, mas o ponto de vista deles é interessante.)

Caso esse ataque ou revolução silenciosa funcione, elas deixarão de render milhões de reais (ou dólares) para as empresas que criam e fabricam produtos e contratam os "mercenários" da propaganda para atacá-las.

Ou seja, esse ataque diminuirá a renda das contratantes (inimigo) podendo até matar ou aniquilar o inimigo e deixará vivo o contratado (empresa de criação publicitária - também chamada aqui de "mercenário") permitindo que essa seja contratada por outro inimigo e continue fazendo mal aos consumidores.

Vamos lutar pois apesar de não tão patente ou flagrante, acontece o mesmo aos homens, pais e mães (quando eles atacam as crianças) e às diversas classes sociais que são literalmente humilhadas ao não poder participar da alegria de comprar um apartamento de luxo (ou não) em um novo empreendimento da construtora XYZ, ou comprar aquele carro tão bonito e carregado de sonhos, ou simplesmente ir até um shopping center dar uma voltinha, porque literalmente alguns (ou melhor: muitos e muitos alguns) são excluídos daquele ambiente por natureza.

Gostei da campanha e estou aderindo... vou começar a "flipar" páginas hoje mesmo!

(do inglês to flip: virar... aplicando nesse caso: virar a página.)

Um comentário:

Anônimo disse...

DMNE, quando imprimem propagandas de Honda Civic, C4 Pallas, Corolla etc é a mesma coisa. O paulistano aqui nunca realmente precisou de um carro desses para andar na Paulista (aliás, com o trânsito, é até melhor andar de metrô). Atualmente moro na Serra Gaucha e também não preciso de um carro luxuoso assim. Veja que querem empurrar coisas que de fato não precisamos. E, com você falou, para qualquer um. Para minha mulher, para a minha amada sobrinha, para o meu irmão etc. A lista abrange todos. O financiamento em 60 vezes também ajuda a ampliar as "vítimas" do marketing. Assunto longo... pequeno demais para o meu comentário. Tem uns livros bons sobre o assunto, mesmo antes do marketing existir oficialmente. Coisas do século IV, V. Coisas da condição humana mesmo. Ih, cara. Vou parar de escrever. Sou filho de filósofo e teólogo e ainda trabalho escrevendo. Abraços! Obrigado pela ajuda no Banif e parabéns pelo blog!