quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Vejam como patentes podem ajudar na vida pessoal e conheçam um pouco da história ... sim, celulares.

Amos E. Joel Jr., an inventor whose switching device opened the way for the cellular phone business, died Oct. 25 at his home in Maplewood, N.J. He was 90.

(The death was confirmed by his daughter Stephanie Joel.) 

Mr. Joel received more than 70 patents, but he was perhaps best known for No. 3,663,762, a 1972 patent that allows a cellphone user to make an uninterrupted call while moving from one cell region to another. “Without his invention, there wouldn’t be all these people walking around with cellphones,” said Frank Vigilante, who was one of Mr. Joel’s supervisor at Bell Labs. “He really allowed that business to form and to be a business.”

[…]

During his master at MIT he collected and posted patents in his dorm room. While in college, he met his wife, on a blind date and invited her up to his room to look at his patents.

“She thought patents was a code name for something else,” Stephanie Joel said. “What she didn’t realize is that our father always had a lifelong fascination with patents.”

Miss Fenton came away from the date thinking that Mr. Joel was crazy, but he eventually won her over. They were married for 58 years.

Mr. Joel spent his professional career at Bell Labs, working 43 years there until he retired in 1983.

[…] (continua no link abaixo)

http://www.nytimes.com/2008/10/28/technology/28joel.html?_r=1&oref=slogin

 (Perceberam com patentes mudaram a vida pessoal dele? J Nem preciso dizer sobre a vida profissional, com mais de 70 patentes...)

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

http:// M M M .3m.com.br

Parece que errei no título, certo? Tentem acessar o link:

http://mmm.3m.com.br e vejam que a empresa 3M inovou até no link para o seu site. Ao invés de WWW usou três letras "M"

MUITO SUGESTIVO!

Vejam esse artigo sobre inovação da 3M

3M: inovação que vale ouro

(11.Set.2009 - Marcia Lima)
Permitir e encorajar a inovação é tarefa do líder, seja ele responsável por uma empresa que faturou US$ 24,5 bilhões em um ano, ou por uma companhia de pequeno porte.

A constatação é de Luiz Eduardo Serafim, gerente de Marketing Corporativo da 3M, considerada referência em inovação que, em 2007, faturou o valor citado anteriormente e, apenas no Brasil, obteve receita bruta de R$ 1,7 bilhão.

"O líder impacta no perfil do grupo, na forma como a equipe se comporta. Mesmo que não haja tecnologia necessária, ele deve criar novos meios para inovar. Seja numa apresentação em evento, ou na hora de se reunir com possíveis clientes. A chave é ser percebido de uma forma diferente, pensar diferente", afirma o executivo, que apresentou a cultura de inovação da 3M na Amcham-POA, no dia 11.

Cada um dos 76 mil colaboradores da 3M (no Brasil são 3.715) tem 15% de seu tempo destinados à criação. E a regra não se aplica apenas aos laboratórios de P&D, mas a todas as unidades de negócio - responsáveis pela criação de 55 mil produtos, que vão desde o famoso Post-it até soluções para soldagem, saúde, mineração e eletrônicos.

O propósito, segundo Serafim, é transformar dinheiro em conhecimento, por meio das pesquisas, para depois transformar conhecimento em dinheiro, com as soluções inovadoras. O que funciona bem não apenas para a receita da empresa, mas também para motivar os profissionais. Na 3M existem pelo menos 8 prêmios oficiais para reconhecer os mais criativos.

Os projetos que aparentemente não têm futuro algum não são descartados. Vão para um banco de dados mundial e outros colaboradores podem agregar valor às soluções e transformá-las em sucesso de vendas.

É o caso do adesivo Post-It, que inicialmente frustrou o inventor por não colar como imaginava, mas acabou servindo para um outro inventor marcar as páginas de livros sem danificá-los. Hoje, o produto vende US$ 500 milhões por ano e ganhou diversas versões.

Serafim defende que a inovação não depende apenas dos líderes, mas também de equipes que trabalham com determinação e imaginação e de clientes que expressam suas necessidades e opiniões durante o processo.

Para completar, o executivo apresentou os 10 princípios da cultura da inovação da empresa. Confira:

1-Reconheça os mais criativos
2-Assuma riscos consideráveis
3-Vença os obstáculos e não se deixe vencer por eles
4-Pense a longo prazo
5-Continue crescendo, não se acomode no sucesso de hoje
6-Cuidado com falta de conhecimento ou com conhecimento em demasia
7-Tolere as ambigüidades
8-Reformule problemas sem solução
9-Faça o que você mais gosta de fazer
10-Reconheça quando moldar o ambiente e quando deixá-lo

Dicas de uma empresa que inovou inclusive o endereço eletrônico. Seu site abandonou o www pelo mmm.3m.com.br. (Portal Baguete)

http://www.baguete.com.br/noticiasDetalhes.php?id=28343

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

CHROME - alguns comentários

Tem funcionalidades interessantes e bem atrativas. Vale a pena experimentar.

Tive dificuldade com alguns cookies e com um JAVA. Acesso ao banco (conta corrente) também apresentou problemas.

Para ver o market share dos usuários desse (e de outros navegadores) siga o link:

Nesse momento o indicador mostra 2.8% para o Chrome, 62% para o MS IExplorer, 28% para o Firefox.

Uma coisa que frustava no IE (da MS) era o fato de não conseguir mover o conteúdo de uma aba (tab) para uma janela nova do navegador. Com esse basta arrastar e soltar.

Nas caixas de entrada de texto, por exemplo quando faz um comentário no blog, você pode redimensionar o tamanho da caixa clicando no canto inferior esquerdo e arrastando.

Realmente é mais rápido a navegação, mas ainda estou em paralelo com o outro enquanto não descubro como acessar alguns sites seguros através desse.

Bom divertimento! 

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Novo Browser aparecendo na tela

A Google está lançando oficialmente hoje um novo browser de internet para concorrer com o Explorer da Microsoft, o Mozila Firefox e o Safari (usado pela Apple). Devem existir outros por aí. Não vi mais o Netscape (acredito que a Firefox e Netscape são uma coisa só).

O nome de batismo é CHROME e deve integrar muitas ferramentas já disponibilizadas pela Google em um único browser. Não vejo a hora de experimentar e começar a integrar minhas atividades.

Colocaram uma historinha contando como iniciou o projeto e as linhas definidas para desenvolvimento do browser Chrome. Vale a pena verificar enquanto não podemos instalar e começar a desfrutar dos benefícios (se é que teremos alguns).
http://www.google.com/googlebooks/chrome/index.html#

Para falar a verdade, é interessante, mas tem muitas páginas e muitas coisas técnicas para o leigos que estão apenas com vontade de provar o sabor.

Mais uma inovação da Google. Quando achamos que tá difícil fazerem algo de novo... eles aparecem com o trivial do nosso dia-a-dia com uma releitura para tornar tudo melhor.

Se conseguirão ou não, apenas o tempo dirá.
Se comerão uma fatia do bolo dos usuários de browsers, apenas o tempo dirá.
Se teremos menos problemas em nossos computadores e isso nos trará uma melhor imagem do Windows, isso apenas o tempo dirá e a Microsoft será a grande beneficiada.

Estarei diariamente visitando o blog oficial do Chrome para saber quando estará disponível para download a versão beta.

NOTA: enquanto tentava chegar ao final desse post e da história em quadrinhos do Chrome (link acima) eu esbarrei no link para download do Chrome beta. Basta seguir o link.
http://www.google.com/chrome

Estou instalando. Depois posto meu comentário sobre o que achei da experiência de uso.

Será que cunharão a palavra Chroming, ou o verbo to chrome (I'm chroming..., chrome it!) para substituir a palavra browser tão popular nos dias de hoje?

APENAS O TEMPO DIRÁ!

quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Muitas pessoas ajudam ou atrapalham?

Muitas pessoas trabalhando juntas ajudam ou atrapalham o processo de inovação?
Ou será que a necessidade é a mãe das invenções/inovações?


Esse foi um comentário feito no tema sobre os 10 perfis listados por Tom Kelley da empresa de design IDEO (CA, USA).

Na minha opinião e prática, a empresa, ou o local onde acontece a inovação precisa estar aberto para receber a inovação. O grupo de trabalho tem uma participação secundária nesse processo, mesmo que esse grupo seja o responsável por "fazer acontecer" a inovação.

Muitas pessoas trabalhando no mesmo sentido de inovar em um processo ou em um produto/serviço ajudam muito a qualidade da inovação e o grau de inovação atingido.

Costumamos dizer uns aos outros que devemos nos reunir para trocarmos idéias a respeito de determinado assunto, ou projeto.
Isso é um engano da língua portuguesa. Não temos idéias repetidas que queremos trocar com outros da mesma forma que fazíamos quando pequenos com álbum de figurinhas.

Aqui entra o famoso "1+1>2" (um mais um não são dois, é maior que dois), ou seja quando nos reunimos com idéias próprias e colocamos sobre a mesa de discussões, caderno de anotações, brainstorm de post-it, etc..., nós na verdade estamos dando nossas idéias para outras pessoas e recebendo as idéias delas. Não trocamos de idéia. Somamos as idéias dos outros ao nosso vocabulário de idéias e vice-versa. Todos saem ganhando idéias novas e algumas são elencadas para serem implementadas no projeto.

Quando temos muitas pessoas, várias idéias são listadas e podemos selecionar as mais relevantes e as que agregariam maior valor ao produto final (segundo ótica do usuário final) e dividir a tarefa de implementá-las (caso sejam muitas). Com poucas pessoas participando do processo inovador, a geração de idéias fica limitada na maioria das vezes, e o processo de implementação sobrecarrega os participantes.

Como posso automatizar um processo se eu tenho que executá-lo sem atrasos? Tenho que gastar tempo realizando a tarefa e arrumar tempo extra para realizar a automatização. Após a implementação, ou a adoção da inovação, tudo ficará melhor e mais fácil. Mas, existe uma grande barreira entre o idealizar e o implementar.

Voltando ao tema inicial, muitas pessoas comprometidas com a inovação ajudam e melhoram em muito o processo inovador como um todo. Todos participam da geração de idéias e concepção da inovação, todos dedicam tempo para "fazer acontecer" e já na fase de testes (versão beta) todos já estão adotando e tratando de melhorar, simplificar, e remover os obstáculos encontrados. Ou seja, a adoção da inovação acontece já na fase inicial do processo, não é necessário um grande esforço de modificação de comportamentos e atitudes para que ela seja implementada e adotada de forma plena e satisfatória.

Que a necessidade é a grande geradora e estimuladora das inovações isso eu não tenho dúvida. Muitas vezes, sentimos a necessidade de melhorias e inovações em determinados produtos ou processos, e ao iniciarmos o trabalho com foco nessa necessidade inicial, nos deparamos com algo muito maior que precisa ser avaliado e muitas vezes o projeto inicial pode ser abandonado para centrarmos toda a energia e esforço nesse novo projeto. Mas, nada teria acontecido sem a necessidade inicial que motivou o início do processo.

Nota: Vejam que isso acontece o tempo todo com os produtos da Google. Quando já tem algo funcional disponível, eles colocam em versão beta para os usuários da web testarem e vão aprimorando aos poucos. Vejam que eles tem um Google Labs com várias ferramentas disponíveis para test drive dos internautas.
http://labs.google.com/

quarta-feira, 13 de agosto de 2008

Diversidade para Melhor Inovar

Inovar é criar algo para atender perfeitamente as necessidades dos consumidores e clientes, agregando valor (ao produto ou serviço) e eventualmente gerando lucro que é essencial para manter e evoluir a inovação.

Digo que gerar lucro não é a força motriz da inovação porque ao nosso redor, no dia-a-dia, nos locais de trabalho ocorrem muitas inovações das mais variadas formas e grandezas pelo simples fato de alguém acreditar que aquilo traria valor para alguém (mesmo que esse alguém seja ele próprio) e nunca ninguém irá ganhar dinheiro (lucrar) com essas inovações [comentário de DMNE].

Segundo Tom Kelley (Autor do livro Ten Faces of Innovation) é necessário unir fatores diversos que colaboram para criar um ambiente de inovação, e listou 10 tipos de personalidades que impulsionan o surgimento desse ambiente inovador no mundo dos negócios:

1 - O Articulador
Junta coisas diferentes num mesmo organismo, obtendo um todo que vai além da soma das partes.

2 – O Zelador
É obcecado por detalhes e dedica atenção máxima aos clientes, enxergando antes dos outros quais são seus desejos.

3 – O Bolador
Enxerga oportunidades em mercados aparentemente esgotados e cria situações para que os clientes experimentem novas formas de fazer as mesmas coisas.

4 – O Polinizador
Traz descobertas feitas em outros negócios para o seu empreendimento, adaptando-as para as suas necessidades.

5 – O Corredor de obstáculos
Sabe que o caminho para as inovações é cheio de barreiras e não desiste facilmente. É otimista e incansável.

6 – O Cenógrafo
Transforma ambientes de trabalho em palcos para que as idéias inovadoras possam fluir livremente.

7 – O Empírico
Chega à inovação por tentativa e erro. Não tem medo de testar diversos caminhos para chegar à melhor solução.

8 – O Narrador
Conta experiências -- próprias e de outros -- para inspirar os funcionários e construir um clima propício ao surgimento de soluções.

9 – O Diretor
Fica atrás dos holofotes, mas é quem mantém o grupo unido. Dá chances para que as pessoas talentosas e inovadoras apareçam.

10 – O Antropólogo
Suas idéias vêm da observação do comportamento do cliente. É dali que ele apreende quais são as suas reais necessidades.

De acordo com Kelley, fundador da empresa de design americana IDEO, esses tipos de indivíduos dotados de habilidades específicas conseguem semear idéias originais e garantir vantagens competitivas para um negócio ou produto.

Fontes:
The Ten Faces of innovation – Tom Kelley
Revista Exame: Como nascem as idéias geniais – Frederico Di Giacomo (20.Abr.2006)
http://portalexame.abril.com.br/revista/exame/edicoes/0866/pme/m0081624.html

Agradecimento à Antonio F. Russi, por ter compilado o material.

sábado, 2 de agosto de 2008

Corrida de Autmomóveis - Inovar para quê?

Hoje (sábado) pude ir à corrida de Stock Cars aqui no autódromo de Interlagos (SP)... e fiquei pensando como seria uma inovação nas pistas de corridas.

Surgiram idéias do tipo:
- pistas de borracha para maior aderência dos carros e maiores velocidade nas curvas,
- pista flutuante em lagos e represas, autódromo coberto,
- autorama escala 1:1,
- controle remoto nos carros de verdade e pilotos usando um console de video game;

Mas, como é? Os pilotos ficariam sentados em simuladores de corridas, todos interligados em uma rede de alta velocidade visualizando as imagens filamdas em tempo real pelos carros e os simuladores de realidade virtual passariam as sensações de volta aos pilotos para eles se sentirem no cockpit? Sim, tudo isso aumentaria a segurança para os pilotos e avançaria em muito a realidade virtual e a indústria de games no mundo.

E o público? Iria visitar os boxes ou a computer room para ver os sofisticados servidores para gerar as imagens e simular todas as emoções para o piloto ter a mais real possível das sensações e assim pilotar o carro de forma mais real? Precisaria ter uma injeção de adrenalina para eles se sentirem realmente dentro dos carros?

Ou então o público poderia visitar a sala VIP de cada equipe onde cada um de seus pilotos estaria em um simulador sofisticado pilotando remotamente o carro da escuderia... ou se é para termos a realidade virtual o público poderia ao comprar o ingresso (pela internet) escolher um avatar e esse avatar iria conhecer o site dos boxes da equipe e encontraria com o avatar do piloto e dos mecânicos e chefe de equipe. Já pensou como seria o avatar do Galvão Bueno? Seria algo do outro mundo.

Agora vem a série dos "serás":

Mas, será que seriam pilotos de verdade?
Será que seriam crianças habilidosas no uso do joy stick pilotando carros reais?
Será que existiria alguma equipe agindo de má fé e colocando um super computador pilotando o carro de forma impecável dotado de inteligência artificial e adaptando o estilo a cada volta conforme as modificações físicas do carro e da reação dos outros pilotos?
Será que várias equipes estariam agindo dessa forma e teríamos vários computadores jogando uns contra os outros?
Será que os pilotos (sejam eles adultos ou crianças) viajariam pelo mundo para pilotar as máquinas?
Será que aqui no Brasil a Telefônica com a Speedy deixaria a prova de fórmula 1 ser cancelada por falta de conexão com a rede mundial (os três ""Ws")?
Será que a Anatel tomaria atitudes mais energéticas se a emissora Globo exigisse providências contra a Telefônica?

Se as corridas entrarem num modo cibernético como o descrito acima, como ficariam os patrocinadores?
Teríamos espaços nos servidores e na tela de cada "piloto" onde empresas como Google colocariam propagandas (AdWords ou AdSense) conforme a região, hora, evento ocorrido durante a prova?
E o público será que iria aos autódromos assistir?
E em casa, teríamos as transmissões da TV para o público que não pode ir ao autódromo?
Será que o público teria interesse em ir ao autódromo sabendo que nada passa de um grande é gigantesco vídeogame?
Se as pistas perderem o público real (pessoas), será que as transmissões por TV e por webcast trariam a renda necessária para manter o evento?
E as meninas que ficam desfilando, como seria isso (não consegui imaginar)?
E o salário dos pilotos? Seria algo exageradamente elevado, ou dependeria de quantos cliques o piloto conseguiria direcionar para os sites patrocinadores?

A REALIDADE É OUTRA!
Mas, falando em gente de verdade, tive o privilégio de ir ao autódromo com meu filho e ficamos no camarote da equipe RED BULL onde nos trataram muito bem.

É emocionante para quem vai pela primeira vez a uma pista andar pelo meio dos boxes, conversar com os pilotos e com os mecânicos das equipes, ver todos os carros bonitos, limpos, brilhantes prontos para desfilarem na passarela de asfalto como top models em desfiles de modas e os patrocinadores e chefes de equipes orgulhosos como se fossem os criadores da coleção que seria exibida em breve.

Muitas pessoas (diria que mais de mil) achando que são MUITO especiais por poderem estar nos boxes circulavam entre os carros, pilotos, fotógrafos, repórteres e curiosos, achavam que a festa toda ali era para elas, as "especiais" enquanto o público nas arquibancadas ficava imaginando como é que nós tínhamos conseguido entrar e o que seria necessário para estar lá perto das máquinas.

Mas, na verdade descobrimos que o show não é nosso de quem está nos boxes. Assim que os organizadores começaram a fazer um arrastão e pedirem para todos saírem de lá por que a prova tem horário certo para iniciar devido às transmissões ao vivo do rádio e da TV, descobrimos que o espetáculo de verdade é dos carros, protagonizados pelos pilotos, tendo como coadjuvantes as equipes e nós não passamos de figurantes.

Mais do que depressa esvaziamos os bastidores e nos retiramos para nosso local reservado para assistir ao desfile, digo corrida.

INOVAÇÃO, nenhuma. Mas, é isso que queremos, ouvir o barulho dos motores e sentir adrenalina correndo nas veias quando vemos um pega nas curvas e os carros tocando os parachoques e paralamas, ver a fumaça dos pneus subindo na hora da curva e aquele cheiro de combustível misturado com borracha queimada.

Para quê inovação nisso?

O mundo ainda é real, e nós como pessoas precisamos dessas sensações. O público interage com o público, e com a competição que está ocorrendo.

Foi demais!
Estou esperando a Fórmula 1 chegar esse ano.
Será que conseguirei ir aos boxes?
Será que receberei convites para entrar junto com o patrocinador?

Por enquanto fico no sonho!

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Como juntar tanta informação?

Vejam que genial a solução que a IBM está trabalhando para ajudar os "esquecidos" ou então aqueles que estão sobrecarregados de informações e com falta de tempo para organizar tudo.



Você vê um cartaz sobre algum evento, tira uma fotografica com seu celular e armazena. O software processa a imagem e cria no seu calendar um evento conforme informações do cartaz. Você conhece uma pessoa nesse evento, troca cartões, tira uma foto da pessoa, associada à foto o seu celular colocou informações de posicionamento geográfico disponíveis no GPS e armazena a foto junto da informação. Você grava parte da conversa ou reunião que teve com essa pessoa e armazena o arquivo de áudio junto com as informações de data, hora e localização GPS. Você tira uma foto do cartão de visitas da pessoa e armazena a imagem.

"As it processes the information, it's building an associative network of people and places and events," said Laura Haas, director of computer science at the IBM Research Center in San Jose, Calif.
http://news.cnet.com/8301-1023_3-10001267-93.html

Quando retorna do evento (exposição, simpósio, reunião de negócios, etc) você conecta seu celular ao computador e ele sincroniza e organiza os arquivos todos que tem algum indício de relacionamento entre eles. Dessa forma, quado estiver revisando fatos passados, ou buscando o nome daquele contato que fez na feira, ou quer saber de onde conhece a pessoa que você tem cadastrado em seu phone book e o software lhe ajuda com as associações. Ao sincronizar o telefone com o computador, ele associou os dados do cartão de visitas (nome, telefone, empresa, endereço) adicionado ao seu phone book ao evento que ocorreu na mesma data em que recebeu o cartão. Relaciona também o arquivo de áudio que permitirá lembra de trechos da conversa, e poderá ver também a foto associada ao nome do phone book.

Será que conseguirão fazer isso ficar simples ou precisaremos ser especialistas em informação tipo aqueles figuras que vemos em filmes da CIA (Agencia Americana de Inteligência) que tem supercomputadores que fazem zilhões de associações e mostram informações que nunca ninguem tinha visto e solucionam o caso?

Gostaria de ver isso funcionando.

No link do vídeo do youtube tem um explicativo básico (em inglês) sobre o que a IBM está pretendendo fazer.

Isso poderia turbinar muito as redes sociais e ajudar a expandir nossos relacionamentos com conteúdo substancial e facilitar a vida dos "esquecidos".

http://www.youtube.com/watch?v=BOVdsvMzV1E

http://news.cnet.com/8301-1023_3-10001267-93.html

Inovação nos copos descartáveis

Com breve pesquisa na internet (menos de 3 minutos) descobri que os copos descartáveis foram introduzidos em 1908 (ou 1909) pela DIXIE (Dixie Cup) em larga escala e estava disponível em estações e composições de trem para substituir o copo convencional que era usado por todos que quisessem beber água, e traziam um potencial risco para saúde pública conforme publicado em artigo entitulado "Death in School Drinking Cups" (Morte em copos nas escolas).


Tudo nos leva a crer que a invenção e introdução do copo descartável foi um grande feito e avanço para saúde pública. Para essa inovação ser adotada, alguns estados americanos começaram a banir o uso dos copos convencionais com leis. E, mesmo em locais onde não foram banidos, os copos tradicionais começaram a ser trocados pelos descartáveis.

Mas, como muitas coisas, isso também ocorre em ciclos. Não entrarei em detalhes sobre a história e evolução dos copos e materiais usados e muito menos nos diversos formatos (lembro de ver nos EUA copos descartáveis em bebedouros com garrafões de água no formato de cone que era impossível colocar o copo em pé o que permitiria o reuso por outras pessoas).

Mas, o ponto desse texto é que recentemente tem me chamado a atenção aqui na empresa na qual trabalho, que após anos de conscientização e várias medidas para aumentarmos o reuso de materiais e focarmos muito na reciclagem, a mudança de comportamento está se instaurando nas entranhas dos departamentos (e porque não dizer dos próprios funcionários).

Além disso, nas escolas infantis estão "martelando" muito e bem forte nessa tecla, trazendo a consciência para as crianças obrigando-nos a transformarmos nossos lares em verdadeiros centros de triagem de lixo para facilitar a coleta de lixos recicláveis.

Mas, o que me chama a atenção aqui na empresa é o fato de ver alguns colegas irem à garrafa térmica, ou até a máquina de café expresso com suas próprias xícaras (mugs no inglês) para pegarem seus cafés durante o dia.

Motivo disso? Simples. Eles não querem usar os copos descartáveis oferecidos por gerarem lixo e prejudicarem o meio ambiente. Acha que isso é consciência? Eu chamo isso de LOUCURA!!!

Tenho certeza sobre essa "loucura" quando ao ir almoçar ver os mesmos funcionários carregarem suas mugs para o refeitório para se servirem de refrigerantes ou água ou suco para acompanhar o almoço. Nem o desconforto de ter que lavar a "caneca" após o cafezinho, nem de ter que levar até o refeitório e após o almoço ter que lavar novamente para tomar o delicioso café pós-refeição são empecilhos para esse ato de boa fé com a natureza e o meio ambiente.

Agora, isso me faz pensar. Se o copo descartável e as diversas variações de materiais, formas, acessórios que acompanham o copo, usos, cores, facilidades e novos hábitos permitidos com a introdução e adoção dessa inovação no início do século XX foi tão inovador. Será que podemos dizer que esse retorno ao copo convencional é uma inovação?
SIM! Com certeza é uma inovação.
Gostaria que o mundo tivesse mais LOUCOS como esses que conheço de perto para tornar o mundo um local melhor para as gerações presentes e futuras.

Mas, será que a indústria que se formou ao redor do "descartável" irá permitir a adoção dessa inovação? Irão eles abrir mão do o negócio tão lucrativo que foram criando ao longo desses últimos 100 anos?

Aqui o texto retirado da Wikipedia (link acima) onde o autor escreveu um paper e divulgou alegando os males que os copos convencionais causavam à saúde pública, com dados pesquisados em escolas públicas da Pensilvânia.

This shared use caused public health concerns. One notable investigation into their use was Lafayette College biology professor Alvin Davison's study, published with the sensational title "Death in School Drinking Cups" in Technical World Magazine in August 1908, based on research carried out in Easton, Pennsylvania's public schools.
Irei sugerir aos meus amigos "loucos" que façam um paper como o inicialmente publicado sobre os copos convencionais para que em 2008 (cem anos depois) possam mostrar que copos convencionais podem ser a inovação desse século para a saúde do meio ambiente.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

C.I.E. - Chief Internet Evangelist

Para mim foi novidade. Novo termo. Provavelmente cunhado pela própria Google.

Vinton Cerf, 62 anos, foi um dos participantes do grupo que criou o antecessor da internet, o Arpanet, e depois co-desenvolveu o protocolo básico TCP-IP que permite redes remotas conectar uma com a outra. (Protocolo largamente usado na Web - www - até os dias de hoje.) (Fonte: Times On Line)
http://www.timesonline.co.uk/tol/news/world/article564647.ece

Vinton é o CIE da Google. Em entrevista dada à CNN Money, ele diz que a internet hoje tem 1.4 Bilhões de usuários, mas ainda existem outros 5.2 Bi desconectados. Ele diz que o trabalho dele é divulgar a internet para os outros 5.2 bilhões de não-conectados. Simples, né?

Para ele, a frase internet for everyone já mudou para internet for everything uma vez que cada vez mais os eletrodomésticos e novos dispositivos estão sendo conectados à rede web."
http://money.cnn.com/video/#/video/news/2008/04/07/test.ignore.cnnmoney

Acham que os números são astronômicos, vejam outros dados (fonte: google official blog)
http://googleblog.blogspot.com/2008/07/we-knew-web-was-big.html

Traduzindo:
Sabemos faz tempo que a internet era grande. O primeiro índice gerado em 1998 já continha 26 milhões de páginas, e em 2000 o índice da Google alcançou a marca de 1 bilhão.
Nos últimos 8 anos, vimos muitos números grandes sobre a quantidade de conteúdo que está disponível. Recentemente os engenheiros da Google pararam de imaginar com reverência e fascinação sobre tamanho da web nos dias de hoje. Por falar nos dias de hoje, quando os sistemas da Google processam links (conexões) na web para encontrar novo conteúdo, atingem um marco de 1 trilhão (1.000.000.000.000) de URLs (endereços) únicos e novos na web de uma única vez!
... e o número de páginas individuais disponíveis está crescendo em vários bilhões de páginas por dia.
Vejam que de longe a Google tem o poder de comercializar anúncios mais do que localizar o assunto que procuramos. Isso seria um benefício sem custo adicional para podermos navegar nos anúncios que eles conseguiram permear a internet com o conscentimento dos autores das páginas e de conteúdo na internet.

Com tantos internautas, como fazer para divulgar seu site? Como fazer para ser encontrado? Como fazer para sua página ser indexada pelo Google (ou por qualquer outro buscador?)

Dizem que alguns funcionários da Google descobriram um buscador melhor e mais eficiente (não disseram como) e estaria no ar a partir de hoje. Testei com palavras básicas tipo: ocean, bird, google, air, e até meu nome e encontrei posts antigos meus, assim como na google. A interface de mostrar resultados é diferente. Precisamos acostumar.

http://www.cuil.com/ (lê-se cool em inglês)

Já está funcionando. Mas, além de buscar como os outros já fazem, que mais irão oferecer para eu parar de usar o Google?

Essa resposta eles terão que descobrir sozinhos e descobriremos em alguns meses ou anos se sobreviverem no mercado. Acredito que receberam U$33 milhões de venture capital, isso é um bom início para ter sucesso.

Experimentem e tirem suas conclusões.

http://money.cnn.com/2008/07/28/technology/cuil.ap/index.htm?eref=rss_topstories

domingo, 27 de julho de 2008

Fita adesiva Camaleão, será?


Já vi muitas instalações provisórias.

Mas, essa chamou a atenção.
Estava em um local onde pessoas não circulavam, não havia perigo de alguém tropeçar no fio estendido. Mesmo assim, coloca-se uma fita adesiva para manter tudo no devido lugar.

Mas, vejam o detalhe do instalador que preocupou-se com a tonalidade das cores do piso e adequou a fita adesiva com cores similares afim de camuflar inclusive a fita.

Ou seria mais uma inovação da 3M: Fita Camaleão ??
(Não acredito que a 3M teria pensado nisso. Fica aí minha sugestão.)

Gostei. Não existem muitas pessoas caprochosas por aí. Pena que vi apenas a instalação feita, mas não tive oportunidade de conhecer o artista. Se encontrasse com ele, com certeza teria dado os parabéns e elogiado. Perguntaria se foi solicitado esse "a mais" para camuflar a fita.

Se pudesse escolher, escolheria pessoas como esse incógnito anônimo, porém de muita atenção aos detalhes, para trabalhar comigo.

Foi tão cativante que mereceu uma foto. As crianças brincando e essa preciosidade escondida nos bastidores. Fico pensando quem mais teve a curiosidade de ver, ou se viu percebeu o valor?

PARABÉNS ao desconhecido autor!

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Inovação no Setor Público - parte 2


Primeiramente devemos levar em consideração que o setor público é muito grande e cobre diversas áreas de atividades como: Saúde pública, educação, administração pública, saneamento e infra estrutura, limpeza pública, planejamento urbanístico, direcionamento estratégico para setores importantes da economia, etc...

Peter Druker escreve em seu livro Innovation and Entrepreneurship (Inovação e Empreendedorismo) de 1985 sobre o assunto.

Ele diz que uma grande inovação seria o quarto setor, o de parcerias público-privado, onde as unidades do governo, ao seu menor nível (tanto estados ou municípios) determinem padrões de performance e de qualidade e provisionem o dinheiro. Aí eles contratariam empresas prestadoras de serviço, pagariam pelo serviço e cobrariam resultados. Não é isso que acontece nas empresas privadas nas quais trabalhamos?

Hoje em dia a terceirização está muito presente em todas as empresas. O setor inteiro de logística, todo o setor de assistência técnica, mão de obra de linhas de produção inteiras estão terceirizadas e funcionando dentro da própria empresa com o equipamento da empresa contratante, ou então sendo manufaturadas em empresas externas contratadas para essa função.

Se funciona no setor privado - que caso não entregue os produtos no prazo certo, não atenda os requisitos de qualidade esperados, não atinja o custo necessário, não forneça um serviço de atendimento adequado (exemplo telemarketing) eles perderão lugar para a competição - por que não funcionaria no setor público?

Alguns exemplos já estão acontecendo no nosso país, mais de forma muito modesta. Não sou pesquisador nem consultor nessa área, mas a coleta de lixo já acontece dessa forma, certo? Ou são os "lixeiros" e "garis" funcionários públicos?

Mas, isso deveria ser legislado na esfera federal e muitos servidores acabariam perdendo seus empregos "garantidos com aposentadoria integral" para dar lugar aos profissionais que ou executam de forma eficiente e com qualidade ou perdem o emprego.

Para o governo, a folha de pagamento (e encargos) que é gigante e prejudica muito o crescimento do país nessa economia moderna, globalizada e agressiva, e força o governo a cada vez aumentar mais os impostos e sem o foco devido acaba perdendo a oportunidade de direcionar os recursos para onde realmente são importantes e trariam crescimento para o Brasil.

Caberia para o governo ter um time de excelentes gestores para direcionar o trabalho dos contratados e deveríamos focar e treinar os melhores estrategistas para direcionarem o país.

Aos políticos deveriam ficar os poderes Legislativo, Judiciário e Executivo mas atuando em parceria com a iniciativa privada no que diz respeito a administração pública.

Com o crescimento que o país teria, e a demanda por profissionais especializados nessa "nova" área de atuação, geraria emprego para todos que fossem deslocados do trabalho da "repartição" deixando espaço para aqueles que estão lá dentro querendo realmente produzir e realizar o trabalho seriamente e muitas vezes não podem por causa da própria pressão interna que presjudicaria outros que estão apenas encostados esperando a hora de se aposentarem (com salário integral).

Precisamos de uma revolução (sem armas) e dentro dos legisladores para poder mudar e ver o país crescer.

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Inovação no Setor Público

Parece loucura o que irei escrever. Mas, no setor público é possível inovar também.

Sempre que falamos em serviço público, lembramos de repartição pública e aquele atendimento medíocre para péssimo. Lembramos de um balcão de fórmica cinza, com portas e divisórias cinza e um monte de pessoas mau humoradas do lado de dentro.

Uns lendo jornal, outros andando de um lado para o outro, outros olhando uns papéis sobre a mesa. O som do telefone é música de fundo para esse quadro. Toca, toca e toca, mas ninguém atende. Aí você pensa... por isso que tive que dar essa paradinha por aqui, poderia ter resolvido por telefone muito mais facilmente.

As pessoas parecem estar descontentes com o trabalho que tem e com o público que aparece por lá. Mas, afinal, se o trabalho deles é atender o público, por que a cara feia? Descontentes com o salário, basta trocar de emprego. Recolocação interna, ou mesmo tentar no mercado privado uma vaga mais adequada com salário mais justo ou trabalho mais desafiador.

Um pequena inovação no setor público acontece em várias cidades do interior de São Paulo que eu posso verificar. As pessoas te atendem com um sorriso, falam bom dia, boa tarde, até logo. Atendem o telefone quando ligamos, e deixam aberto para ligar novamente se precisar que eles passarão a informação. Nem é preciso ir na cidade grande mais próxima para usar o poupa tempo. Resolvemos na cidade pequena a troco de uma pequena espera de 1 ou 2 dias para a documentação ficar pronta. Mas, uma ótima educação. Coisa de interior. Até parece que o salário deles é diferente do que na capital.

Mas, como inovar no setor público???

Uma grande inovação, muitos questionarão se isso é realmente inovação, seria terminar com a venda de influência, com a geração de dificuldades para vender facilidades e por que não dizer a corrupção que a toda hora ouvimos dizer nos noticiários acontecer em todas as esferas.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

Uma pedra chama a outra... e assim vai.

Um assentador de pedras (tipo mosaico) que fazia um muro assentando pedras e cascalhos foi perguntado por seu contratante achando que o trabalho de fazer um muro apenas empilhando pedras era fácil.

O "artista" do muro, com muita experiência disse que pega uma pedra e assenta. Ao colocá-la, essa pedra chama a próxima. E assim por diante.
Não depende dele o trabalho final, já que uma pedra chama a outra, e assim vai.

Simples assim a resposta do artista.

Aí vem o mundo moderno, cria a internet, os hyperlinks, os hotsites, e chamam isso de tecnologia e Inovação.

Que jogue a primeira pedra quem nunca gastou um domingo a noite navegando em videos de YOUTUBE?, ou em blogs de desconhecidos? Ou em imagens sem significado no Worth1000?

É a mesma coisa.

Estava assistindo a um vídeo indicado por alguém conhecido no MSN, e daí o site sugere outros vídeos semelhantes, no vídeo contem um link do site que gerou o vídeo e conecta você diretamente ao outro site, que tem matérias e artigos interessantes e relacionados ao conteúdo que você está pesquisando...

Quando vê, lá se foram 4 horas na frente da tela de cristal líquido, famoso LCD, e diz a todos ter trabalhado bastante.
Ou melhor, trocou o "assistir TV" pelo interagir na WEB.
Ou pior, trocou o trabalho por navegar a esmo... mas, muitas vezes ajuda a resolver o problema que está martelando em sua cabeça.

Sem querer, esbarrou em um link patrocinado ou num AD SENSE (comercial) da Google que o levou a um site e sem mais nem menos, com alguns cliques já estava gastando seu dinheiro comprando algo que nem estava procurando.

Ah! Aí sim podemos dizer que é a tecnologia, o poder de inovação por ter gerado valor ao produto e gerando renda para uma cadeia de pessoas dentro da web que permitiram o posicionamento dos anúncios aleatoriamente escolhidos por alguma empresa e associada ao conteúdo que você estava navegando.

Portanto, não é tão simples assim como podia parecer conversando com o artista das pedras (anteriormente mencionado).

Eu diria que a web já tomou vida própria e decide seu próprio caminho sem nem depender do artista que manipula o seu mouse tão habilmente da mesma forma que o artista das pedras construindo o muro.

Mas, ao final do dia ele diz para seu patrão: "Esse muro ficou bonito hein!?"

E você, o que diz para seu gerente?

Teimosia - Até quando?

Algo que me perturba muito é quererem colocar gestão da inovação dentro de controle de gerenciamento de projeto.

Ou então, remover todas as oportunidades de inovar em projetos devido ao excessivo controle gerencial do projeto em ter a data e os requisitos já definidos antes do início do projeto.

Aí digo para os gestores alocarem um tempo inicial ou durante a fase de feasibility para identificar pontos possíveis de inovação e os riscos associados para essa inovação fluir conforme a necessidade e o time identificar o real ponto onde encaixar a inovação gerando valor e haver um tremendo ganho para o produto e consequentemente para a empresa.
Acredito que eu trabalho em uma empresa muito retrógrada apesar de ser conhecida como inovadora.

Vejam o fato ocorrido aqui já há aluns meses (em 2007). Estavamos desenvolvendo um projeto tecnológico, e um dos desenvolvedores (software) resolveu compartilhar com o time o conhecimento adquirido, e dizia que poderia com pouco esforço melhorar muito a interface com o usuário (U.I.). Os gestores funcionais de de projeto recusaram essa inovação por trazer risco ao cumprimento dos prazos do projeto adicionando funcionalidades não requeridas na especificação inicial.

Como todo bom pesquisador, engenheiro (e teimoso - por que não?) ele insistiu na inovação trabalhando por conta própria, arriscando seu emprego. Ao perceberem, o gestor do projeto questionou o que ele estava fazendo já que a resposta inicial havia sido: "NÃO!"
Ele disse que estava trabalhando durante seu tempo de folga (cafezinho, almoço, etc) em sua idéia. "Ahá!" - disse o gestor - "Você tem tempo sobrando?"
Mais do que depressa, a iniciativa do inovador trouxe a paga. Ele ganhou serviço adicional. Assim ocuparia todo seu tempo e não poderia dedicar-se ao "seu projeto" de melhoria.
Mas, como todo bom "teimoso" ele ficava fora de horário para fazer sua idéia crescer. Outra vez, ganhou mais serviço, já que poderia fazer hora extra.
Bem, o teimoso teimou novamente, e aos sábados, domingos, feriados e horários da "Sessão Coruja" fazia seu projeto longe dos olhos do gestor de projetos que tinha como alvo único o prazo e nem queria saber do ganho de funcionalidade para o consumidor final.
Afinal, o que ele ganharia com isso? Não fazia parte do escopo do projeto e nem das métricas que pagariam seu bonus.

Após algum tempo o "teimoso" trouxe uma versão do produto com seu próprio release de software funcionando.

Claro que todos ficaram boquiabertos por ser realmente algo fantástico. Não acreditem que o gestor do projeto ficou maravilhado. A teimosia do gestor era maior que a do "teimoso" em questão.
O gestor funcional (o chefe) gostou, mostrou para a gerência de marketing e gerência senior e decidiram incorporar o avanço técnico do produto nas especificações e seguir daquele ponto em diante. O gestor do projeto apenas aceitou se todos concordassem que se isso trouxesse a menor possibilidade de atrasar a entrega do produto a funcionalidade seria removida imediatamente (a teimosia do gestor imperou) e a alta gerência assumiu os riscos e o projeto prosseguiu com a nova funcionalidade.

Até quando seremos míopes de ver apenas os processos que estamos seguindo, e esquecermos do por quê eles foram criados inicialmente? Sem inovação não teríamos projetos para serem controlados pelos processos.

Até quando os gestores deixarão oportunidades únicas passarem diante de seus olhos e perderem mercado ou levarem a empresa a situações críticas onde será difícil ser erguida novamente?

Até quando deixaremos de incorporar uma política interna de recompensar falhas que poderiam levar ao sucesso inusitado e recompensar métodos e processos caóticos e engessados que evitam que inovações aconteçam com maior frequência?

Até quando deixaremos os verdadeiros inovadores que o fazem bottom up ficarem frustrados e até mesmo deixarem nossas empresas para acharem seu lugar ao sol em nossos concorrentes?

Até quando?

Alguem pode responder?, por favor!!!!

Inspiração no blog abaixo:
http://tomanini.blogspot.com/2008/06/inovar-ou-desaparecer.html

sábado, 19 de julho de 2008

Lendo o Livro: The Innovator's Dilemma - Clayton Christensen

Interessante o que o autor escreve a respeito de rompimento de barreiras internas à empresa para poder se lançar em novas e disruptivas tecnologias ou tendências de mercados não desenvolvidos ainda.

Mas, nesse post achei interessante citar sobre a página 111 (edição digital ou pag. 154 na impressa) onde o autor diz:

CASE STUDY:
GIVING SMALL OPPORTUNITIES TO SMALL ORGANIZATIONS
Every innovation is difficult. That difficulty is compounded immeasurably, however, when a project is embedded in an organization in which most people are continually questioning why the project is being done at all. Projects make sense to people if they address the needs of important customers, if they positively impact the organization’s needs for profit and growth, and if participating in the project enhances the career opportunities of talented employees. When a project doesn’t have these characteristics, its manager spends much time and energy justifying why it merits resources and cannot manage the project as effectively. Frequently in such circumstances, the best people do not want to be associated with the project—and when things get tight, projects viewed as nonessential are the first to be canceled or postponed.
Executives can give an enormous boost to a project’s probability of success, therefore, when they ensure that it is being executed in an environment in which everyone involved views the endeavor as crucial to the organization’s future growth and profitability. Under these conditions, when the inevitable disappointments, unforeseen problems, and schedule slippages occur, the organization will be more likely to find ways to muster whatever is required to solve the problem.

Resumindo, toda inovação é difícil. Seja uma simples ou mais complexa, é difícil. Mas, parece que fica muito, muito , mmuuiittoo, MMUUUUUIIITTTTTOOOO mais difícil em organizações nas quais a maioria das pessoas ficam questionando continuamente por que o projeto está sendo feito. ("...in which most people are continually questioning why the project is being done at all.").

Um projeto tem sentido quando ele está direcionado às necessidades de clientes importantes e se elesatendem positivamente às necessidades de crescimento e lucro e da organização, e se participar dos projetos aumentam as oportunidades de carreira de funcionários talentosos. Se os projetos não atendem esses requisitos, as melhores pessoas não querem fazer parte das equipes. E se o cinto apertar, os projetos não essenciais são os primeiros a serem cancelados ou postergados.

Gerentes conseguem aumentar muito a probabilidade de sucesso dos projetos quando as pessoas envolvidas vem a importancia e a necessidade de término do projeto como essenciais para o crecimento e lucro futuro da empresa.

Mas, a pergunta fica no ar...

Se o mercado está mudando, mas ainda não tem um demanda definida para novas tecnologias (mas todos sabem que as novas tecnologias irão dominar em pouco tempo), como disparar esses projetos para resultados futuros e lidar com as dificuldades presentes do mercado com a tecnologia atual? Como fazer para sem negar suprimento para a demanda atual investir pessoal e recursos na nova tecnologia ainda não amadurecida e sem o mercado definido?

Corre-se o risco de ao momento que o mercado sentir a necessidade da nova tecnologia, sua empresa não estar preparada para atender, e em pouco tempo estar definitivamente fora do mercado apenas assistindo aqueles que investiram e acreditaram na mudança ganhar market share.

Mas, e se você é apenas um dos funcionários da empresa que acredita no projeto e tenta implementar a mudança interna necessária para o futuro e não recebe apoio interno? Os gerentes médios exercerão tremenda resistência que parecerá a alta gerência que você é encrencqueiro e que precisa ser desligado da empresa.

Uma alternativa seria conversar com a alta gerência e pedir para montar uma empresa filha start up funcionando num prédio distante (ou adjacente mas não compartilhando das mesmas áreas comuns para evitar a contaminação de idéias) e um contrato para que essa nova empresa desenvolva o projeto de nova tecnologia para depois de amadurecida ou no estágio de início de crecimento, possa ser reabsorvida pela empresa mãe.

Isso dará aos profissionais envolvidos uma visibilidade tremenda ao atingir o sucesso e permitirá inclusive um grande crescimento para poder seguir no comando da nova unidade ou na definição das tendências tecnológicas da nova tecnologia introduzida.

Mas, e se fracassar??? Bem, primeiramente a empresa terá que ser muito moderna e aberta para permitir esse start up. Mais provável é que os entusiastas da nova tecnologia tenham que se desligar da empresa e abrir sua própria para provar que estavam certos. Se fracassarem nessa nova empresa, sempre valerá um pedido de "desculpas" e se forem bons e talentosos profissionais poderão ser readmitidos nas antigas funções ou até em cargos de gerência ou de executivos por terem tido uma real experiência de gerir um negócio.

No livro, o autor aborda diversas alternativas experimentadas por grandes empresas e com diferentes resultados. Um dos mais curiosos para mim foi o da HP no negócio de impressoras a laser na qual era líder, e criaram em outra cidade o negócio de impressoras jato de tinta e deram autonomia e o objetivo de vencer no mercado contra a própria HP Laser . O resultado foi que a HP Laser ficou com o mercado corporativo e a HP Ink Jet com o mercado doméstico e de pequenos negócios e não deixaram aberto para os outros invadirem caso tivessem abandonado uma ou outra tecnologia.

Você teria um exemplo conhecido para compartilhar?

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Inovação na Google - tecla bem martelada

Nessa matéria (ver link) da Business Week tem uma entrevista com o CEO da Google, Eric Schmidt ,vale a pena ser lida (está em inglês). Ele diz ao entrevistador como o processo da Google funciona,

http://www.businessweek.com/magazine/content/08_19/b4083054277984.htm?chan=innovation_innovation+%2B+design_innovation+strategy

Em resumo, o modelo é deixar que seus engenheiros e desenvolvedores utilizem 20% de seu tempo de trabalho em projetos próprios e não necessariamente alinhados com o objetivo de seu time ou da companhia.


Eu concordo com a forma proposta de trabalho e digo que já participei de times aqui no Brasil que funcionavam de forma similar, desenvolvendo produtos tecnológicos, e foi uma excelente experiência e oportunidade onde todos do time quando tem oportunidade, lembram com carinho e com saudosismo da época e da forma trabalhada.

Não era exatamente como o CEO da Google (Eric S.) descreve, mas alguns conceitos eram os mesmos.

Segundo Eric (Google) a metodologia adotada é ter um pequeno time de pessoas que tem uma nova idéia, tipicamente não entendida por pessoas ao seu redor e nem por seus executivos. Essa é uma forma sistêmica na qual a gerência média não elimina aquela inovação.
Se você é um funcionário e seu gerente senta e diz: "nosso produto está atrasado e você estragou tudo, e agora precisará trabalhar muito duro [para tirar o atraso]", você poderá legalmente e sem constrangimentos dizer ao seu gerente: "darei tudo o que tenho para essa tarefa, 80% do meu tempo".
Isso quer dizer que os gestores não podem ficar pressionando os empregados além de um certo limite.
Ele acredita que esse modelo de válvula-de-escape para inovação é aplicável para essencialmente qualquer negócio que tem tecnologia como parte integrante.

A pergunta mais interessante ao meu ver foi se a inovação pode ser gerenciada, ou se existem casos onde é necessário deixar a empresa e seus gestores fora do caminho.
A resposta é para se pensar e daria para escrever um livro.

Eric S. diz que não concorda com a palavra "gerenciada". Ao seu modo de ver, ele acredita que é preciso um conjunto de condições favoráveis e necessárias para que ocorra inovação. Para iníco da lista, é preciso ouvir (não apenas escutar) as pessoas.

Muito simples, né?

Mas, normalmente quase nunca praticado. Inovação aparece de lugares não esperados ou incomuns.

Abaixo tem um video do CIO da Google (falando 50 minutos) sobre o processo criativo, fatos e detalhes de como a Google funciona. Tem muita informação apresentada de forma descontraída porém séria. Gostei bastante.
http://www.youtube.com/watch?v=2GtgSkmDnbQ

quinta-feira, 17 de julho de 2008

Há 10 anos fazer uma revolução era mais difícil!

Revolução sem armas, mas que atinge no alvo. Dói mais que matar mil pessoas. Pior é que mesmo com esse ataque, atacamos o inimigo errado.

O inimigo pagou um mercenário para ir a guerra, e atacamos o inimigo e não o mercenário. Ou seja, derrotamos um inimigo, mas o mal continua solto... o mercenário.

Vi esse e outros filmes relacionados ao assunto, onde os personagens (mulheres) sugerem "flipar" a página de propagandas e comerciais que são muito fora da realidade cotidiana.

http://www.youtube.com/watch?v=QperFHihSLs
http://www.youtube.com/watch?v=-xXGAWY_eck
http://www.youtube.com/watch?v=2lWwjEDqL8U

Como podemos mudar o mundo que não gostamos? Com atitudes como essa.

Nesse outro filme, elas resumem o que precisam ver, como gostariam de ver e serem tratadas, o tipo de mensagem e de humor aplicado e sugerem que deixemos de ler os anúncios mal-direcionados criado por "experts" das agências.

http://www.youtube.com/watch?v=M4v-8g5-FgM

(Parece que é uma agencia de publicidade fazendo marketing viral.
Nunca ouvi falar, mas o ponto de vista deles é interessante.)

Caso esse ataque ou revolução silenciosa funcione, elas deixarão de render milhões de reais (ou dólares) para as empresas que criam e fabricam produtos e contratam os "mercenários" da propaganda para atacá-las.

Ou seja, esse ataque diminuirá a renda das contratantes (inimigo) podendo até matar ou aniquilar o inimigo e deixará vivo o contratado (empresa de criação publicitária - também chamada aqui de "mercenário") permitindo que essa seja contratada por outro inimigo e continue fazendo mal aos consumidores.

Vamos lutar pois apesar de não tão patente ou flagrante, acontece o mesmo aos homens, pais e mães (quando eles atacam as crianças) e às diversas classes sociais que são literalmente humilhadas ao não poder participar da alegria de comprar um apartamento de luxo (ou não) em um novo empreendimento da construtora XYZ, ou comprar aquele carro tão bonito e carregado de sonhos, ou simplesmente ir até um shopping center dar uma voltinha, porque literalmente alguns (ou melhor: muitos e muitos alguns) são excluídos daquele ambiente por natureza.

Gostei da campanha e estou aderindo... vou começar a "flipar" páginas hoje mesmo!

(do inglês to flip: virar... aplicando nesse caso: virar a página.)

quarta-feira, 16 de julho de 2008

Oportunidades para Inovar

Identify potential innovation opportunities -- by understanding evolving problems of customers and consumers.

Esse tema parece auto explicativo e simples de ser seguido (isso é tratado no livro: The Innovator's Guide To Growth: Putting Disruptive Innovation To Work) onde os autores descorrem sobre o tema.

Minha visão é que algumas empresas tem o grupo de "Novos Negócios" para desenvolver essa tarefa, e fica a critério deles defender se compensa o investimento contra o retorno desejado (ROI) e abraçam ou abandonam a idéia.

Quando todos da empresa estão envolvidos nesse processo, oportunidades aparecem a cada minuto da cada dia durante o ano inteiro. Ao ver uma necessidade de um cliente ou de um fornecedor, aí está a oportunidade de inovar.

Se o cliente mostra uma deficiencia em uma área que atua, nós podemos apresentar uma solução a ele onde nós podemos ser o fornecedor ou intermediar (ou fazer parcerias) com terceiros e isso pode até se tornar um NOVO core business. Pode fortalecer o negócio já existente trazendo mais do mesmo, e isso nunca seria contabilizado por "Novos Negócios", já que faz parte do business as usual.

Imaginem uma empresa (utopia pura) na qual até o pessoal da limpeza pudesse participar do processo inovador ao ver certas tendências de comportamento interno e propor soluções inovadoras e simples que poderiam revolucionar a forma da empresa se comportar? E isso pudesse ser transformado de alguma forma em produto ou serviço e oferecido a terceiros gerando mais negócios para empresa?

Ou seu pessoal de campo sente que os clientes tem uma dificuldade com a logística e você modifica seu processo de operar e cuida da logística deficitária de seu cliente agregando valor ao seu produto (e cobrando a mais por esse serviço)?

A cada problema interno ou externo, existe uma oportunidade muito grande para inovar. Basta resolver o problema.