quarta-feira, 29 de abril de 2009

Social Computing – Começar pequeno, mas pensar grande!

Muitas pessoas já possuem sua própria opnião sobre social computing (ou redes sociais), bem como sobre web 2.0, blogs e wikis. “Dangerous”, “liberating” e “time-wasting” são 3 das reações demonstradas mais comuns quando se trata em usar essas tecnologias dentro das empresas.

O problema com essas reações é que inibe a adoção. Se o chefe diz que a tecnologia é “jogar fora” o tempo das pessoas, a equipe de TI não tem escolha além de desconsiderar a questão. Infelizmente as pessoas adeptas e potenciais usuários encontram uma forma de implementar as ferramentas, geralmente usando serviços disponíves na web por terceiros que acabam atravessando o firewall corporativo.

É muito melhor que os gestores da empresa deem o aval para que as redes socias (e aplicativos semelhantes) logo no início, permitindo TI que exercite medidas de controle sobre procedimentos e posturas, e talvez, limitando o uso para alguns membros do time apenas.

O maior problema por trás da decisão de adotar as técnicas de redes sociais é por causa do dilema entre “comando-e-controle” e “auto-organização”. E é claro, escondido nessa postura, o problema da confiança nos usuários.

A força de trabalho e gestores estão se movendo de “comando-e-controle” para “auto-organização” em diferentes velocidades e isso será uma fonte de tensãopor muito tempo ainda.

Se uma empresa decide, em sua alta-gerência, que alguma forma de computação social é necessária, então algumas pessoas dentro da organização irão responder positivamente e adotarão. Esse contaminarão outros e assim sucessivamente transformarão a cultura da empresa.

Líderes natos e agentes de mudanças, mesmo sendo poucas pessoas, são aqueles que exercem as mudança culturais e de atitudes dentro das empresas e trazem inovações que são incorporadas internamente, e mais do que isso, eles discutem e lideram novos comportamentenos e executam o plano (fazem o que falam) e dão o direcionamento para ser seguido por outros (através do exemplo que pode ser copiado) e “permissão” para que todos os seguidores mudem de comportamento (“se eles podem, eu também posso...”)

Essas ferramentas tipo blogs, wikis, espaços virtuais, chats, criações compartilhadas e distribuídas, e outros, são uma forma excelente de suportar esses agentes de mudanças. Eles oferecem uma alternativa para acumulação de “conhecimento tribal” e uma forma de estar conectado (ou em contato mais próximo) com cada um dentro dos times nas organizações. Isso é particularmente valioso em grandes companhias onde os líderes e agentes estão espalhados globalmente e separados geograficamente e por fusos horários diferentes.

Ao inves de termos uma pré-concepção dos termos “social computing” ou “redes sociais” e de seus vários aplicativos e interações permitidas pela web 2.0, devemos considerar a alternativa de pensar a respeito do assunto, experimentar a implementação dessas novas tecnologias (mesmo sabendo que não será adotada por todos), acreditando na evolução (ou revolução) que pode trazer à empresa e ao próprio negócio objeto da empresa.

Iniciemos de forma pequena e talvez numa área com maior valor para o negócio em si e deixemos o vento mostra para onde seremos levados.

David Tebbutt is a programme director at research firm Freeform Dynamics.

http://networks.silicon.com/webwatch/0,39024667,39423084,00.htm

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