terça-feira, 25 de maio de 2010

Inovar com livro... parece difícil.

Quando pensamos num livro, e a quanto tempo existe essa expressão artística ou linguística, ou forma de comunicação e armazenamento do saber.

Para os novos de idade, os livros foram e ainda são usados para armazenar conhecimento. Existem a milhares de anos antes do aparecimento do Google e Wikipedia e bibliotecas eram usadas para armazenar os exemplares. Os índices eram feitos em fichas de papel ou microfilme e pessoas gerenciavam o uso de cada exemplar.

Retornando ao assunto principal, desde o início da confecção de livros, várias inovações foram feitas (capas duras, papel reciclado, fotos brilhantes na capa, impressão colorida, páginas brilhantes, índice, numeração de páginas, marcador de página, etc...). Tudo que vemos num livro hoje foram evoluções que apareceram durante os milhares de anos.

Há alguns anos eu comprei um livro de Tom Peters chamado RE-IMAGINE! onde ele com o editor Dorling Kindersley criaram uma forma inovadora de livro colocando hipertextos escritos ao redor das folhas. Ocuparam quase todos os espaços em branco colocando mais informações. A experiência de leitura foi realmente diferente. Leitura ficou mais dinâmica e participativa e sem desejar ter que ler mais para entender o assunto ou o contexto no qual o assunto estava sendo tratado (as referências e textos auxiliares ou históricos estavam todos lá ao redor do assunto). Para mim foi realmente inovador, mas parece que ficou naquele exemplar e não se expandiu ainda muito para outros autores.

Hoje tropecei em outra inovação literária. Pode ser um apelo de marketing, mas o que é que move a inovação? O simples fato de inovar ou o dinheiro investido baseado num ROI esperado?

No site Aprendi com Meu Pai os usuários (eu e você) podem cadastrar uma senha e escrever um ou mais capítulos do livro e comprar o livro impresso com a própria história embutida nele. Imagine que presente para o dia dos pais (ou para outra data especial: aniversário, Natal, etc). O autor está permitindo que seu clientes consumidores sejam coautores do livro. São livros de tirangem única e o preço nem é tão salgado por se tratar de exemplares únicos.

Agora, uma inovação "maluca" seria algum fanático querer colecionar os diversos exemplares desse livro. Como disse anteriormente, quem movimenta a inovação é o dinheiro? Ou o simples fato de inovar? Não posso dizer ao certo, mas o leitor pode decidir por conta própria.

Fica o convite (de quem não está ganhando nada com a publicidade) para visitar o site e quem sabe escrever um capítulo e presentear seu pai, ou deixar para seus netos a impressão de que o avô foi alguém que já escreveu ou participou de um livro. Com o tempo ninguém saberá dizer se foi escritor de verdade ou se pagou para participar do livro.

(visitem meu blogspot: http://e-innovate.blogspot.com)