quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Inovar numa escada... é possível?

Muitos usam escadas sem parar para pensar sobre o assunto. É algo automático e intuitivo que as pessoas fazem desde que iniciam a engatinhar quando bebês.

E os construtores, seguem a fórmula que aprenderam na escola e as normas impostas pelas prefeituras afim de terem seus projetos aprovados.

Os inventores... alguns inovaram como Santos Dumont com a escada que coloca um degrau prá cá e outro prá lá diminuindo o espaçamento entre os degraus e aumentando o angulo de inclinação sem prejudicar o movimento que estamos acostumados. Existem outras invenções de escadas que dobram, viram andaimes, para subir nos postes... ah! estava quase esquecendo da escada rolante encontrada em lojas, estações de trem e metrôs, rodoviárias, prédios comerciais, aeroportos e outros locais.

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Mas, e as escadas convencionais... tirando os mais variados materiais que já utilizaram para sua construção não tem muita inovação (exemplo de materiais: vidro fosco ou transparente, aço, madeira, concreto, alvenaria, pedras, e uma mistura de tudo isso).

É notório que quanto existem duas escadas, uma rolante e uma convencional, a maioria das pessoas opta pela escada rolante e assim evitam o exercício. Não entendo muito bem a lógica das pessoas, normalmente em estações de metrô muito cheias ou nos momentos de pico quando o trem descarrega os passageiros na estação, uma fila logo se forma e costuma ser mais rápido a subida pela escada convencional do que aguardar sua vez na fila da escada rolante. Além do mais, um exercício de vez em quando faz bem ao corpo.

Para provar uma teoria, um grupo propôs que trazer o prazer associado a uma atividade cotidiana muda o comportamento das pessoas. Fizeram um teste justamente com uma escada e o resultado está no vídeo anexo.

Gostei da idéia e seria interessante ver um mundo rodeado de inovações e experimentações. Isso traria prazer para atividades que ocorrem desapercebidamente no nosso dia-a-dia e estimularia a imaginação e criatividade do coletivo. Com certeza traria um bem intangível que em alguns anos estaria transformando a sociedade. Sonho interessante de perseguir. Mas, precisamos de pessoas altruístas ou empresários que tenham apenas o interesse econômico (como é o caso do experimento que foi patrocinado), mas mesmo assim o ganho seria da sociedade.