terça-feira, 30 de junho de 2009

Inovando no power point

Ao contrário do que vocês podem pensar, não fui eu quem escreveu esse post. Li e reproduzo aqui, complementando com alguns comentários pessoais.

Na prática não tem nada de inovador sobre power point. Para inovar em apresentações precisa de muito preparo em oratória, em artes gráficas e visuais (ou contratar alguem especializado), ter muita imaginação e muito tempo para preparar os slides e texto e treinar a fala.

Na maioria dos casos não temos esse conjunto de skills e nem recursos financeiros para contratar uma agência de publicidade para preparar o power point para nós. Normalmente precisamos preparar uma apresentação na virada da noite, atualizar algum slide horas ou minutos antes da apresentação, e precisamos ter um discurso afinado para conseguirmos passar a mensagem de forma clara.

O que esse post trata são de poucas regras que ajudam a deixar a mensagem mais clara através do power point sem precisar ser um mestre JEDI na arte de preparação dos slides.

COMO ENTREGAR GRANDES APRESENTAÇÕES no POWER POINT:

  • Não sobrecarregue o template do slide com gráficos e todas as variações de “lixo criativo”. Seu template deve estar vazio, mas apresentar claramente e de forma limpa e organizada o conteúdo, sem depreciar ou distrair o mesmo. Um fundo sólido com texto em contraste e um pequeno logo no canto é tudo que precisa.
  • Mantenha seu texto breve, enérgico, claro; não exagere nas palavras ou frases. Você precisa bater forte no ponto discorrido e ser claro, não elaborado e entediante.
  • Tenha um ponto chave, apenas 1, por slide. Se existirem 2 pontos chaves, então necessita de 2 slides. Isso pode significar uma grande mudança em sua forma de pensar, mas é muito importante.
  • Não tenha mais do que 6 bullets por slide, preferivelmente muito menos, e uma linha apenas com pouco texto por item. Evite sub-ítens por completo se possível.
  • Coloque em maiúsculo apenas a primeira letra de cada título, ítem ou frase. Justificação do texto à esquerda.
  • Bullets (ítens) não são sentensas; podem ser frases. Não use pontuação e omita palavras desnecessárias. Por exemplo: “Nós precisamos determinar os clientes mais prováveis e o cenário macro-econômico.”
    Melhor ficaria assim: “Determinar clientes prováveis / cenários macro-econômicos”.
  • Tamanho da fonte deve ser no mínimo 24 para bullets (se possível 28 ou 32), fonte 36 para o título que deve encaixar em 1 linha, 2 raramente se você precisar. Não misture fontes, tamanho e formatos dos bullets.
  • Use um MASTER TEMPLATE e fique com ele rigorosamente. Se não sabe como fazer, aprenda (existe muito material na web). O tempo investido em aprender será umas 10 vezes menor do que ficar alterando slide por slide.
  • Um imagem vale mais do que 1000 palavras, mas misture tudo: um gráfico aqui, um foto ali, uma frase de efeito, o que for. Isso tudo é uma mudança agradável ao invés de vários slides com bullets e texto.
  • Animação é um toque delicado, mas não faça de sua apresentação uma demonstração de recursos de animação do aplicativo power point. Elas podem distrair a platéia.

Como regra geral, conheça sua audiência. Você pode direcionar o discurso e decidir quando mostrar mais detalhes técnicos quando está em frente a uma platéia técnica do que em uma reunião de diretoria.

Mas isso não é tudo. Na hora de fazer a apresentação, não leia o slide. A platéia pode ler (assim esperamos). Quando o apresentador está lendo o slide ele demonstra despreparo, falta de confiança ou não conhece o assunto que está apresentando. Use o slide como um guia e fale sobre o item chave do slide.

Sobre o fato de 1 imagem valer mais do que 1000 palavras, não exagere. Colocar apenas imagens pode não trazer a mensagem que deseja e se for entregue aos participantes como referência, logo perderão totalmente o significado.

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(Referência: http://blogs.bnet.com/ceo/?p=2420)

Um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal

Não é necessário investir fortunas de dinheiro para inovar. Simpliciade e foco no cliente ajudam muito. Será mesmo inovação? Se é tão simples, por que poucos fazem?

Um homem estava dirigindo há horas e, cansado da estrada, resolveu procurar um hotel ou uma pousada para descansar. Em poucos minutos, avistou um letreiro luminoso com o nome: Hotel Venetia.

Quando chegou à recepção, o hall do hotel estava iluminado com luz suave. Atrás do balcão, uma moça de rosto alegre o saudou amavelmente:

- Bem-vindo ao Venetia!

Três minutos após essa saudação, o hóspede já se encontrava confortavelmente instalado no seu quarto e impressionado com os procedimentos: tudo muito rápido e prático.

No quarto, uma discreta opulência; uma cama, impecavelmente limpa, uma lareira, um fósforo apropriado em posição perfeitamente alinhada sobre a lareira, para ser riscado. Era demais!

Aquele homem que queria um quarto apenas para passar a noite, começou a pensar que estava com sorte.

Mudou de roupa para o jantar (a moça da recepção fizera o pedido no momento do registro). A refeição foi tão deliciosa, como tudo o que tinha experimentado, naquele local, até então. Assinou a conta e retornou para o quarto. Fazia frio e ele estava ansioso pelo fogo da lareira.

Qual não foi a sua surpresa!

Alguém havia se antecipado a ele, pois havia um lindo fogo crepitante na lareira. A cama estava preparada, os travesseiros arrumados e uma bala de menta sobre cada um. Que noite agradável aquela!

Na manhã seguinte, o hóspede acordou com um estranho borbulhar.

Saiu da cama para investigar.Simplesmente uma cafeteira ligada por um timer automático, estava preparando o seu café e, junto um cartão que dizia: "Sua marca predileta de café. Bom apetite!".

Era mesmo! Como eles podiam saber desse detalhe?

De repente, lembrou-se: no jantar perguntaram qual a sua marca preferida de café.

Em seguida, ele ouve um leve toque na porta. Ao abrir, havia um jornal...

"Mas, como pode?! É o meu jornal! Como eles adivinharam?"

Mais uma vez, lembrou-se de quando se registrou: a recepcionista havia perguntado qual jornal ele preferia.

O cliente deixou o hotel encantando. Feliz pela sorte de ter ficado num lugar tão acolhedor.

Mas, o que esse hotel fizera mesmo de especial?

Apenas ofereceram um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal.

(texto de autor desconhecido)

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Concluindo:

O valor das pequenas coisas conta, e muito. O cliente encantado com certeza será um consumidor fiel à marca. O cliente percebe o quanto é valorizado e que é um parceiro importante.

Em todas as relações (interpessoais ou comerciais) os detalhes são importantes, ou não? Vale a pena analisar cada relação que temos e verificar onde estamos falhando e como facilmente podemos reverter a situação.

Apenas não podemos desistir de mudar!

 

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segunda-feira, 1 de junho de 2009

Óbvio nosso de cada dia

Com o passar do tempo comecei a perceber que o óbvio depende.
O óbvio depende da sua experiência, da sua vivência, da sua idade, da sua cultura e tradição, da sua condição sócio-econômica e do que esperam efetivamente de você...

Existe o óbvio dos sábios, o óbvio dos ignorantes, o óbvio dos que roubam o óbvio das profissões, o nosso óbvio de cada dia, que pode colidir com o óbvio de cada dia dos outros...

Tenho tentado compreender o óbvio alheio e aceitá-lo com mais parcimônia, mas confesso que não me parece óbvio desconstruí-lo sem reflexão diária.

O óbvio não é tão reluzente quanto um dia acreditei, mas me parece óbvio, que pessoas dotadas de um aprendizado maior, deveriam ser mais tolerantes, e o que percebo é que quanto mais se tem acesso às informações, mais intolerante as pessoas têm se tornado, como se dito aprendizado fosse universal num mundo tão desigual que vivemos.

Temos que ter cuidado com as “obviedades” da vida, porque elas são múltiplas e diversificadas.

É óbvio que um dia acreditou-se que a Terra era plana, e por muito tempo também, acreditou-se que a Terra era o centro do Universo... e com o passar dos anos percebo que muitos donos de umbigos ainda acreditam que o são.

O óbvio tem me parecido mais sutil, quase imponderável em sua natureza, ele é brando, suave, engenhoso...

Não existe linguagem óbvia universal no mundo. Parece-me que as verdades universais habitam somente nas palavras  – porque somente através do esforço diário é que iremos atingir a mais próxima sapiência das grandes sabedorias – jamais expostas meramente pela compreensão rígida das fórmulas verbais e escritas.
(by A.L)

Não basta adquirir sabedoria; é preciso, além disso, saber utilizá-la.” Marcus Cicero

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