quarta-feira, 25 de novembro de 2009

A crise

Dizem que o autor foi Einsten. Eu não posso afirmar. Mas que tem grandes verdades nesse pensamento transcrito abaixo isso é verdade!



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"Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo.

A crise é a melhor bênção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos.

A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. 
É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias.

Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar "superado".

Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções.

A verdadeira crise, é a crise da incompetência.

O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis.

Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia.

Sem crise não há mérito.

É na crise que se aflora o melhor de cada um.

Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo.
Em vez disso, trabalhemos duro.
Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la."


-- Albert Einstein

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quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Pensar fora da caixa… que caixa?!?!

Virou quase um mantra nas empresas e em todos os lugares repetir a frase que é necessário pensar fora da caixa.

Já li artigos que comentavam que quando sai da caixa para pensar cai dentro de outra. Ou seja, você nunca sai verdadeiramente de dentro da caixa, e isso acaba sendo um inibidor da innovação que pode aflorar.
pensando_fora_da_caixa_cartoon Estou vivenciando uma experiência sem igual. Mudei minha carreira radicalmente indo trabalhar em uma empresa do segmento químico, totalmente diferente do qual alicercei minha carreira (eletrônica e telecomunicações) em uma área também diferente comandando o setor fabril da empresa (minha carreira foi toda desenhada na pesquisa e desenvolvimento de produtos eletrônicos e projeto de circuitos eletrônicos). Realmente uma mudança que era necessária em minha carreira e tive meus patrocinadores que acreditaram que o meu background técnico não seria nenhuma barreira para o desenvolvimento dos projetos e atingimento das metas estabelecidas.

Mas, o que isso tem a ver com o título do post? Bom, tem tudo a ver.
A empresa tem processos, maquinários e pessoas antigas que teimam em dizer que as coisas só funcionam da forma que sempre funcionaram e que outros que passaram por lá nunca coseguiram mudar. Está claro que todos estão dentro da caixa, aliás dentro da mesma caixa. Quando solicitamos informações, todas as áreas da empresa (incluindo a direção) repetem as mesmas informações e se mostram arredios pensando que algo irá ser mudado.

Quando junto todos os especialistas e proponho a mudança, normalmente solicitando parâmetros nunca antes solicitados, e  fazenddo perguntas não típicas do setor e da indústria acabo destruíndo a caixa que eles estão e trago eles para minha caixa… mas na prática eu desconheço a caixa, não estava dentro da caixa para qual todos sairiam e olhariam aquela caixa por fora. Minha caixa está muito distante, dessa forma eu digo que não estou dentro de caixa nenhuma e acabo trazendo todos para fora da caixa.

Ou seja, desconheço a caixa e os paradigmas que necessitam ser quebrados e isso bagunça as idéias pré-concebidas da equipe e força a todos ficarem abertos para as mudanças que não sabemos quais serão.
Os resultados estão sendo surpreendentes. Deixaria qualquer empresa “inovadora” com inveja dos resultados rápidos e valiosos que temos conseguido. Ganhos de produtividade, aumento da qualidade, e redução de custo.

Com as poucas experiências obtidas, já mostramos para todos os envolvidos (operadores, pessoal administrativo e diretoria) que tudo é possível e quando falamos em mudar outro processo ou método ou máquina ou característica de produto, todos ficam ansiosos para a reunião de kickoff do projeto e rapidamente se preparam para a nova realidade e para os testes necessários. Assim que alguns resultados rápidos aparecem, são instantaneamente implementados.

Enquanto metas claras são estabelecidas para que eu prossiga com as mudanças necessárias para o crescimento da empresa, minha meta pessoal é que a diretoria e todos responsáveis pelo planejamento da produção percam os números de referência por completo.

Um dos resultados obtidos permitiu um ganho de produção tal que a empresa desistiu de investir em novo maquinário que custaria milhões de Euros e já está mudando o planejamento estratégico da forma normal da operação. Esta mudança empurrou o gargalo produtivo para outra etapa no qual requer um investimento muito menor para suprir.

Estou trazendo uma visão para o setor produtivo que não existe na competição (pois não vim dos competidores) e necessito usar como referência empresas de setores equivalentes mas que não disputam o mesmo mercado ou segmento. Produtos diferentes com maquinários semelhantes. Tem funcionado.
Minha sugestão é que mesmo que esteja inserido no setor que conhece profundamente, tente ignorar a caixa por completo e redesenhar o processo ou produto a partir do guardanapo de papel usado durante a refeição. Conheça os operadores, as pessoas que conhecem o histórico da empresa e visite empresas que não são concorrentes diretas mas podem  mostrar as soluções que você procura devido a ter as mesmas necessidades.

Mas, não seja louco. Precisa antes fazer um trabalho de base com a diretoria da empresa para que eles apoiem os projetos e as loucuras que estará propondo. Comece pequeno e mostre os resultados continuamente. Seja vendedor de suas idéias. Ou comece grande para que o impacto profundo abra todas as portas e seja o rolo compressor para derrubar todos os paradigmas existentes durante sua vivência dentro da empresa.

No nosso caso eu tenho apoio total da diretoria e dos líderes e operadores da produção. Os que não precisam apoiar ficam olhando de fora tentando entender o que vai acontecer.
 
É como criar um Oceano Azul dentro do processo produtivo. (Recomendo a leitura do livro de Kim e Mauborgne: A Estratégia do Oceano Azul, ou The Blue Ocean Strategy)

Um colega de fora disse que isso passa rápido e logo entrarei na mesmisse e o ritmo frenético que estou terminará. Eu não acredito nisso e lutarei para isso não acontecer. Já sinalizei que existe muito espaço para a empresa crescer e expandir e que faço parte desse plano.

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quinta-feira, 22 de outubro de 2009

Inovar numa escada... é possível?

Muitos usam escadas sem parar para pensar sobre o assunto. É algo automático e intuitivo que as pessoas fazem desde que iniciam a engatinhar quando bebês.

E os construtores, seguem a fórmula que aprenderam na escola e as normas impostas pelas prefeituras afim de terem seus projetos aprovados.

Os inventores... alguns inovaram como Santos Dumont com a escada que coloca um degrau prá cá e outro prá lá diminuindo o espaçamento entre os degraus e aumentando o angulo de inclinação sem prejudicar o movimento que estamos acostumados. Existem outras invenções de escadas que dobram, viram andaimes, para subir nos postes... ah! estava quase esquecendo da escada rolante encontrada em lojas, estações de trem e metrôs, rodoviárias, prédios comerciais, aeroportos e outros locais.

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Mas, e as escadas convencionais... tirando os mais variados materiais que já utilizaram para sua construção não tem muita inovação (exemplo de materiais: vidro fosco ou transparente, aço, madeira, concreto, alvenaria, pedras, e uma mistura de tudo isso).

É notório que quanto existem duas escadas, uma rolante e uma convencional, a maioria das pessoas opta pela escada rolante e assim evitam o exercício. Não entendo muito bem a lógica das pessoas, normalmente em estações de metrô muito cheias ou nos momentos de pico quando o trem descarrega os passageiros na estação, uma fila logo se forma e costuma ser mais rápido a subida pela escada convencional do que aguardar sua vez na fila da escada rolante. Além do mais, um exercício de vez em quando faz bem ao corpo.

Para provar uma teoria, um grupo propôs que trazer o prazer associado a uma atividade cotidiana muda o comportamento das pessoas. Fizeram um teste justamente com uma escada e o resultado está no vídeo anexo.

Gostei da idéia e seria interessante ver um mundo rodeado de inovações e experimentações. Isso traria prazer para atividades que ocorrem desapercebidamente no nosso dia-a-dia e estimularia a imaginação e criatividade do coletivo. Com certeza traria um bem intangível que em alguns anos estaria transformando a sociedade. Sonho interessante de perseguir. Mas, precisamos de pessoas altruístas ou empresários que tenham apenas o interesse econômico (como é o caso do experimento que foi patrocinado), mas mesmo assim o ganho seria da sociedade.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Negociações

Difícil pensar em algo inovador para as negociações, mas é impressionante a quantidade de pessoas que acreditam saber negociar que pecam no essencial. É uma tarefa difícl que requer treino estudo e prática, sem isso está quase certo que o negociador irá fracassar pelo menos em parte da negociação.

Ao invés de inovar, vamos jogar o velho e conhecido jogo das negociações ejogar corretamente.

Como devemos jogar esse jogo?

1- Faça seu dever de casa: invista tempo antes da negociação, estude seus pontos fortes e fracos, o que realmente interessa para você e o que pode ser descartado durante a negociação. Entenda quais são os interesses e posições envolvidas por seu oponente em relação às suas posições e interesses. Tente enXergar as coisas pelo ponto de vista dele.

2- Não negocie contra você mesmo: fique em sua posição inicial o tempo suficiente para entender e encontrar os fatores importantes para a outra parte. Não entregue suas demandas antes de obter informações suficientes. Não esqueçca que muitas vezes temos um tempo limitado para negociar, administre esse tempo da melhor maneira possível.

3- Deixe a outra parte caminhar: faça a oferta que lhe interessa e deixe o outro lado caminhar com contra propostas se achar necessário. Não baixe a guarda ou seja desnecessariamente agressivo: apenas seja honesto, direto e firme com relação ao que você está pretendendo.

A parte mais difícil atualmente parece esbarrar na honestidade e ser direto. Tenho experimentado que colocar meus pontos e propósitos para a negociação facilitam muito o andamento e já partimos para negociar e gastar tempo em patamares reais e factíveis. O objetivo não é travar as negocições e sim caminhar para uma conclusão.

Como podem ver, não coloquei nada de inovador aqui, a única parte que considero inovadora nesse post é o fato de na maioria das vezes as pessoas tem se esquecido da honestidade e ética.

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domingo, 13 de setembro de 2009

Sem medo de errar

Um estudo realizado revelou que o medo de errar inibe muitas ações e por consequência a produtividade.

Se você acredita ser bom em alguma coisa, não importando se você realmente é, você irá fazê-la. O contrário também é verdade: se você não acredita ser bom o suficiente em algo, você não irá fazê-lo.

Certa pessoa queria já por algum tempo iniciar um negócio ensinando música. Mas, ela ainda não iniciou. Por quê?
Quando você questiona a pessoa e escuta a todas as explicações e desculpas é notório um simples problema.

Essa pessoa é um perfecionista.

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Isso significa que ele nunca se achará bom o bastante no instrumento musical para ensiná-lo. E a pessoa também nunca sentirá que conhece o necessário sobre conduzir um negócio para iniciar um.

Perfeccionistas tem um sério problema em iniciar coisas e um maior ainda em terminá-las. No início, são eles que não estão preparados. No final, seus produtos não estão prontos. Então os perfecionistas não iniciam seus planos ou eles ficam em uma gaveta empoeirando por anos porque não querem mostrar para ninguém.

Mas, o mundo não recompensa a perfeição. O mundo reconhece a produtividade. E produtividade pode apenas ser alcançada através da imperfeição. Tomar uma decisão. Seguir adiante. Aprender com os resultados. Repetir várias e várias vezes. Esse é o método “científico” da tentativa e erro. Apenas tentando com o imperfeito que poderá ver lampejos do perfeito.

Como escapar do perfeccionismo? No blog de Petr Bregman (HBS) ele propõe 3 idéias:

1. Não inicie com um passo grande. Apenas comece.

Não escreva um livro, comece com 1 página. Não faça uma apresentação completa, apenas 1 slide. Não acredite que será um grande gerente logo de início. Coloque objetivos pequenos e siga até a conclusão. Planeje para um período de 1 semana e siga o plano, depois comece a planejar para 1 mês e depois para o trimestre.

Isso lhe permite mais oportunidades de ter sucesso e ganhar autoconfiança. Se cada um de seus objetivos permitir serem alcançados em 1 dia ou menos, haverá muitas oportunidades de sucesso.

2. Faça o que parece certo a você e não aos outros.

Mesmo que todos os livros do mundo digam para fazer determinada coisa, se isso não funciona para você, não significa que você está errado. Se sua forma de pensar é diferente do resto da organização na qual você trabalha, isso não significa que você precisa se modificar, significa sim que você terá dificuldades de colocar seu modo de trabalhar, suas idéias serão difíceis de serem aceitas, e com muita certeza você precisará se adaptar ou encontrar outro local para trabalhar no qual suas idéias e pensamentos estejam alinhadas com a cultura da empresa. Ou então encontrar alguém que lhe patrocine dentro da empresa para que suas idéias possam quebrar os paradigmas existentes.

Não estou dizendo que você sempre estará certo e os outros errados. Leia bastante, escute outras idéias, escute palestras e aprenda com os outros. Depois coloque tudo isso de lado e tome decisões por conta própria com humildade e tenha sempre em mente a meta de ser “bom o suficiente”.

Seja pai bom o suficiente, seja um empregado bom o suficiente, seja um músico bom o suficiente, seja um escritor bom o suficiente. Isso o manterá caminhando e progredindo porque a chave para o perfeccionismo não é fazer certo sempre e sim fazer certo a maioria das vezes. Se tiver persistência eventualmente você terá feito certo.

3. Escolha seus amigos, colegas de trabalho e gerentes inteligentemente.

Críticas devolutivas (feedback) são proveitosas desde que sejam ofereceidas com cuidado e suporte. Mas, o feedback que vem com ciúmes, inveja, insegurança, arrogância ou sem conhecimento real de você… IGNORE!

Se você é um gerente seu primeiro dever é não fazer mal nenhum. Alguem já disse que a função do gerente é remover obstáculos que previnem pessoas de contribuir seu máximo no trabalho. (É uma das melhores definições por aí.)

E algumas vezes nós gerentes somos o obstáculo. Somos nós que muitas vezes julgamos outras pessoas e seus trabalhos. E quando somos muito severos com alguns, ou ficamos muito em cima do que estão realizando, ou corrigímos frequentemente ou focamos muito nos erros mais do que nos sucessos… sabotamos sua confiança. E sem confiança ninguem alcança nada.

Encontre sete coisas boas que estão realizando antes de apontar um erro. Mantenha a relação 7:1 e verá seus empregados e colaboradores se movendo na direção correta.

Essas 3 idéias apresentadas são um bom início. Não se preocupe em conseguir que as coisas sejam perfeitamente realizadas. Apenas BOM O SUFICIENTE!

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Não controlamos o tempo

Na convenção que organizamos, trouxemos um palestrante que dentre muitas histórias trouxe a tona essa dura realidade.
A história foi relatada por Amir Klink, disse ele que ao chegar no continente Antartico (pólo sul), preparado para passar o inverno solitariamente, encalhou (propositadamente) sua embarcação próximo a um monte famoso lá (não recordo o nome) o qual ele pretendia escalar prontamente. Foi quando se deu conta que não é possível controlar o tempo (não estou me referindo ao clima, e sim o tempo que marcamos com o relógio em horas, minutos e segundos).
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O que ele quis dizer com isso?
Ele continuou a contar que após “estacionar” sua embarcação, verificou que mesmo com todo seu planejamento pré-viagem, algo que estava muito acostumado a fazer, falhara num item básico. A água potável (2.000 litos) que havia levado para seu consumo inicial havia congelado nos tanques e seria necessário retirá-la (agora na forma sólida, gelo) para não estragar os tanques. Isso consumiu dele um tempo maior que 1 semana de trabalho duro. Durante esse tempo, todos os dias ele precisava preparar sua água que consumiria durante o dia para higiene, cozinha e consumo. Além do trabalho de esvaziar os tanques que foi um "imprevisto" , precisou também fazer manutenções na embarcação para que os equipamentos não se deteriorassem o período que permaneceria estacionado no meio do mar congelado (aproximadamente 1 ano), além de atividades triviais e diárias como cozinhar, gerar a energia elétrica que precisaria consumir no dia, limpar a embarcação para evitar o acúmulo de gelo, etc. Com tudo isso para fazer, passaram-se algumas semanas antes que ele pudesse dar uma caminhada pelas proximidades. O monte que ele queria tanto escalar demorou um pouco mais do que o planejado para conseguir realizar o feito. Foi aí que percebeu que durante nosso cotidiano existe um batalhão de pessoas trabalhando em coisas “invisíveis” que tornam possível que realizemos nossas atividades prazeirosas.

Mas isso não acontece apenas com ele. Quem de nós nunca passou por situação semelhante? Tirar as férias para ficar em casa e visitar os amigos, fazer uma lista de coisas que gosta e pretende fazer no tempo disponível das férias, aproveitar as férias da família para assistir a filmes que não consegue por diversos motivos assistir quando todos estão em casa, tirar um ano sabático para estudar um assunto novo ou concluir sua pesquisa, ou então sair do seu emprego para montar um negócio próprio e ficar “livre” do chefe. Quando vemos, o tempo passou e a lista teve apenas um item ticado, ou o negócio não decolou devido à necessidade de uma equipe de apoio que ainda não existe… e assim vai.

Todas as coisas listadas acima são compreensíveis e válidas, porém não podemos nunca esquecer do tempo. Sempre tem um exército de pessoas trabalhando ao nosso redor que passam desapercebidas e são essenciais para permitir a realização da atividade principal. Por exmplo, um simples lanche na padaria, alguém fabricou a farinha, alguém comprou, alguém preparou a massa, alguém assou, alguém gerou a eletricidade para o forno, alguém vendeu, alguém disponibilzou o combustível para usarmos no automóvel que foi usado para comprar o lanche… e etc.

As pessoas existem e precisamos ter completa aceitação que precisamos dos outros sempre e não conseguimos fazer tudo sozinhos. Trabalhar em equipe é essencial para que haja harmonia em todas as atividades interrelacionadas. Quanto maior a sinergia que conseguirmos criar, maior será o aproveitamento e a eficácia do uso do tempo. Podemos ter todos os recursos do mundo à disposição, mas nada disso fará o tempo parar ou andar mais lentamente. Algumas atividades dependem do tempo e isso não é negociável. Outras dependem de pessoas e devemos sempre respeitar a todos, por mais despresível que pareça o trabalho que elas estão realizando.

Entre tempo e pessoas, se fosse possível escolher a mais importante, eu escolheria as pessoas.
(http://www.amyrklink.com.br/)

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Mais do mesmo, ou mais oportunidades?

Semana que vem (início de setembro) começa a maior feira do setor de papelaria do Brasil e da américa latina. O que existe no setor de papelaria? O que existe de inovação?

Para as pessoas que vivem esse mundo das papelarias nada de muito inovador. Os mochileiros preparam uma linha de licensiados novos: personagens da Disney, princesas, Ben10, Hotwheels, Barbie, e tantas outras coisas. Mas, e a inovação? Apenas trocar as figuras estampadas em mochilas e capas de caderno? Estojos completando a linha licensiada? E a concorrência, não pensou nisso também? É um segredo guardado até o momento da feira, onde os concorrentes medem forças e modificam ou reforçam suas estratégias para o “volta as aulas 2009”.

Como mostrei de forma sutil quem não é do setor pode até pensar que existe alguma inovação, mas quem está dentro… tubo de cola, fitas adesivas, estojos, lápis grafite, lápis de colorir, canetinhas, cadernos, agendas, … desde criança vemos esses produtos pelas lojas. Sem novidade.

Quando todos tem essa percepção, todos se preocupam em fazer melhor o mesmo que os outros para vencer a competição, aí é que existe uma grande oportunidade. Não devemos olhar para o lado e sim olhar para a frente.

Enquanto muitos irão para a feira para ver a tendência da moda e escolher os produtos para colocar em suas lojas, eu irei para aproveitar as oportunidades que estão sendo deixadas para trás. Existe um mundo não enxergado pelos de dentro pronto para ser invadido. Estarei com os olhos treinados para enxergar essas oportunidades. Aliás, todos lemos o livro “Estratégia do Oceano Azul” onde os autores dizem e mostram como desenhar e posicionar seu produto (ou serviço) de forma a eliminar a concorrência (ou alguém esqueceu de ler essa obra prima?).

Bem, eu li e coloco em prática sempre que possível. Isso tem ajudado muito a me diferenciar dos outros. Quando começo a me acostumar ou entrar na zona de conforto penso logo numa forma de destruir o conforto e pensar em algo diferente. Tudo é questão de treino e disciplina (e uma pitada de coragem).

sábado, 22 de agosto de 2009

Erro ou inovação?

A loja de eletrônicos Best Buy (EUA) colocou em seu tablóide semanal (12-ago-09) o anúncio de uma TV flat-screen HDTV  de 52” por apenas U$9.99 (isso mesmo, menos de dez dolares)! O preço normal é de U$ 1.699,99.

Muitos internautas de plantão se apressaram em concluir o negócio com alguns consumidores comprando até 10 unidades. Um dos clientes postou em seu blog a cópia do recibo de compra, veja aqui.

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De acordo com o site da Best Buy, a empresa tem o direito de retirar e corrigir qualquer oferta e preço e também pode fazer modificações sem avisar.

A empresa se pronunciou através do twitter pedindo desculpas e seu relações públicas disse que não iria honrar as negociações realizadas devido ao erro do preço.

Bem, após ler a notícia e refletir sobre o fato fiquei pensando… seria isso um erro mesmo? Que tipo de procedimentos eles colocam em prática (ou não) que permite algo assim ocorrer? Ou seria isso uma jogada publicitária para aparecer na mídia e canais de comunicação e aumentar o tráfego para o site da loja?

Eu diria que parece mais uma estratégia inovadora de praticar erros propositais e depois se desculpar. O aumento de oportunidades de negócios com certeza minimiza muito a imagem que foi prejudicada pelo “erro”.

Referência: http://abcnews.go.com/Business/story?id=8311580&page=1

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sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Novo índice criado para medir o mercado…

Hoje, eu como tantos outros, ouvimos em uma rádio especializada em notícias de SP, que o paulistano gasta em média 40 min de trabalho para poder comprar um “Big Mc”. A nota acrescentou ainda que esse índice foi maior que o de 2006 e isso indica que os paulistanos tiveram seu poder de compra diminuído.

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Será que a moda pega? Vamos indexar o poderio de compra com Mc Produtos?

Será que para a o público classe A poderemos criar um índice baseado em quantos minutos precisaremos de trabalho para comprar um Power Book ou i-Phone? Ou quantos minutos de práticas ilícitas ou duração de sequestros relâmpagos os marginais precisam para comprar drogas? Ou quantas sessões do congresso são necessárias para justificar os atos secretos do senado?

Seria um índice da nova geração?baby mc

Bem, como o locutor da rádio disse, trabalhar em média 40 minutos para um Big Mc: “será que vale a pena?”

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segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Convenção de Vendas… como inovar?

Esse final de semana participei de uma convenção de vendas. Como é possível fazer algo diferente? Como fomentar o aumento de vendas? Como forçar as metas de vendas?

Na organização de nossa convenção pudemos atacar esses aspectos sem falar em metas e números atingidos no ano que fechou.

O tema escolhido foi o FATOR HUMANO, parece um pouco batido falar em capital humano, o valor das pessoas e seus relacionamentos, e tudo mais. O tema foi aceito por todos com muita satisfação e foi percebido o valor das pessoas e o respeito que a empresa coloca em todos os níveis de relacionamento sem nenhuma hipocrisia.

A forma que conduzimos a convenção se mostrou extremamente produtiva e motivadora. Salientamos o tempo todo que as pessoas, todas as pessoas envolvidas no processo de venda são importantes. Mas, qual é o processo de venda?

O processo de venda envolve desde o porteiro da empresa, a equipe de limpeza e segurança patrimonial, o almoxarifado, produção e transformação de matéria prima, desenvolvimento, qualidade, recursos humanos, financeiro e contabilidade, expedição, falilities (utilidades), marketing, vendas e suporte a vendas, e a equipe de representantes que está na rua mostrando a cara da empresa. Ou seja, todos mesmo.

A convenção que organizamos conseguiu mostrar isso, mostrar o envolvimento de cada funcionário nesse processo, a parceria que o financeiro e comercial tem com a equipe de representates (vendas). A participação de colaboradores internos que participam da produção, expedição, desenvolvimento e qualidade, e outras áreas produtivas mostrou isso e conectou-os com a equipe de representantes. Os representantes perceberam a complexidade do processo e as pessoas por trás disso.

Em resumo, foi um sucesso. Os representantes perceberam que por trás de um pedido tirado existe um exército de pessoas trabalhando. Os colaboradores internos perceberam quais os fatores afetam a venda dos produtos e se sensibilizaram que é importante estar sempre buscando a excelência em tudo o que fazem para que o cliente final seja atendido conforme as expectativas mostradas durante a tomada do pedido.

Os representantes expressaram as necessidades que estarão provocando mudanças dentro da empresa e o resultado final será um aumento de produtividade com maior qualidade. Com certerza as metas estabelecidas serão ultrapassadas, e isso não será apenas devido ao fato da crise ter atingindo nossa economia no ano passado, mas sim pela motivação gerada.

Para finalizar, um campeonato entre os representantes foi estabelecido com uma viagem para DUBAI ao vencedor e outros prêmios para os que quase chegaram lá.

Foi muito interessantes observar a integração que se consegue quando existe algo em comum. Pessoas do Brasil inteiro se comportando como crianças na escola que se amam e querem estar juntos, participar das atividades como se encontrassem todos os dias, porém estão espalhados nesse nosso país imenso e o ponto em comum é a empresa que representam.

Gostei da experiência assim como todos que participaram.

Diria que a inovação na verdade está na forma que a empresa se relaciona e sempre se relacionou com as pessoas (todas da cadeia) e isso é um grande diferencial competitivo e muito difícil de ser copiado.

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segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Zona de Conforto

Essa fábula que transcrevo abaixo reflete uma triste realidade presente na vida de quase todos.

O que eu sempre gostei da minha carreira foi a diversidade de tarefas e falta de rotina presente. Conforme o tempo passa, as rotinas aparecem trazendo a mesmisse e a zona de conforto se estabelece.

Já li em vários livros sobre a destruição criativa necessária para transformar processos e produtos existentes em coisas revolucionárias e relançar um substitutivo para o produto ou serviço existente. De tempos em tempos empresas inovadoras destroem seus produtos campeões de venda e trazem novidades ao mercado que mantém a empresa na liderança, e os concorrentes que estavam "copiando" o produto destruído não ocupam o lugar deixado devido à nova empresa ter gerado valor na inovação trazida que substituiu o produto que ela própria deixou para trás.

Mas, e nossa carreira, pode ter algo a ver com isso?

Eu acredito que sim. Estou experimentando isso. Resolvi destruir a minha carreira e reconstruí-la totalmente, em novo ramo, nova atividade, novo setor. Acredito no sucesso que terei no longo prazo, bem como na sobrevivência do curto prazo.

Como sempre, para inovar é necessário investir para poder colher os frutos no futuro. Com o devido planejamento, é possível garantir a sobrevivência no curto prazo e alavancar ganhos maiores para o longo prazo.

Sobre a fábula, segue abaixo (desconheço o autor, mas ela é bem conhecida de muitos):

A Vaquinha

Um Mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo quando avistou ao longe um sitio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita. Durante o percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizado que temos, também com as pessoas que mal conhecemos.

Chegando, constatou a pobreza do lugar, sem calçamento, casa de madeira, os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas. Então se aproximou do senhor, aparentemente o pai daquela família, e perguntou: Neste lugar não ha sinais de pontos de comercio e de trabalho.

Como o senhor e a sua família sobrevivem aqui?

E o senhor calmamente respondeu:

- Meu amigo, nos temos uma vaquinha que nos da vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nos vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros de alimentos e a outra parte nos produzimos queijo, coalhada, etc. para o nosso consumo e assim vamos sobrevivendo.

O sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por uns momentos, depois se despediu e foi embora.

No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou: Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali na frente e empurre-a, jogue-a lá em baixo.

O jovem arregalou os olhos espantado e questionou o mestre sobre o fato da vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como percebeu o silencio absoluto do seu mestre, foi cumprir a ordem.

Assim empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer. Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos e um belo dia ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar naquele mesmo lugar e contar tudo aquela família, pedir perdão e ajuda-los. Assim fez, e quando se aproximava do local avistou um sitio muito bonito, com arvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim.

Ficou triste e desesperado imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver. Apertou o passo e chegando lá, logo foi recebido por um caseiro muito simpático e perguntou sobre a família que ali morava ha uns quatro anos e o caseiro respondeu:

- Continuam morando aqui.

Espantado ele entrou correndo na casa e viu que era mesmo a família que visitara antes com o mestre.

Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da vaquinha) :

- Como o senhor melhorou este sitio e está muito bem de vida?

E o senhor entusiasmado, respondeu:

- Nos tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu. Dai em diante tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades, que nem saibamos que tínhamos.

- Assim alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora.

Ponto de reflexão:

Todos temos uma vaquinha que nos dá alguma coisa básica para sobrevivência e uma convivência com a rotina.

Eu descobri minha vaquinha e a empurrei barranco abaixo! Resolvi sair da minha zona de conforto e criar novos desafios para minha pessoa e para minha carreira.

E você? Descubra a sua vaquinha e mãos-a-obra!

NOTA: assim como produtos e empresas inovadoras não existem em todos os lugares, esse princípio não é recomendado a todos. Tem empresas que sempre estarão atrás das outras copiando ao invés de criando e inovando. Se o profissional não tem o perfil empreendedor ele terá muita dificuldade em tomar essa ação.

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sexta-feira, 24 de julho de 2009

A moça do cafezinho

Esbarrei no texto que transcrevo abaixo, datado de 1998. Percebam que faz mais de 10 anos e a situação descrita parece extraída dos noticiários dessa primeira metade de 2009.

Fábula dos dois leões

(Por Stanislaw Ponte Preta - Extraído do livro "Crônicas de Humor Carioca", publicado em 1998)

Diz que eram dois leões que fugiram do Jardim Zoológico. Na hora da fuga cada um tomou um rumo, para despistar os perseguidores. Um dos leões foi para as matas da Tijuca e outro foi para o centro da cidade. Procuraram os leões de todo jeito mas ninguém encontrou. Tinham sumido, que nem o leite.

Vai daí, depois de uma semana, para surpresa geral, o leão que voltou foi justamente o que fugira para as matas da Tijuca. Voltou magro, faminto e alquebrado. Foi preciso pedir a um deputado do PTB que arranjasse vaga para ele no Jardim Zoológico outra vez, porque ninguém via vantagem em reintegrar um leão tão carcomido assim. E, como deputado do PTB arranja sempre colocação para quem não interessa colocar, o leão foi reconduzido à sua jaula.

Passaram-se oito meses e ninguém mais se lembrava do leão que fugira para o centro da cidade quando, lá um dia, o bruto foi recapturado. Voltou para o Jardim Zoológico gordo, sadio, vendendo saúde. Apresentava aquele ar próspero do Augusto Frederico Schmidt que, para certas coisas, também é leão.

Mal ficaram juntos de novo, o leão que fugira para as florestas da Tijuca disse pro coleguinha: - Puxa, rapaz, como é que você conseguiu ficar na cidade esse tempo todo e ainda voltar com essa saúde? Eu que fugi para as matas da Tijuca, tive que pedir arreglo, porque quase não encontrava o que comer, como é então que você...vá, diz como foi.

O outro leão então explicou: - Eu meti os peitos e fui me esconder numa repartição pública. Cada dia eu comia um funcionário e ninguém dava por falta dele.

- E por que voltou pra cá? Tinham acabado os funcionários?

- Nada disso. O que não acaba no Brasil é funcionário público. É que eu cometi um erro gravíssimo. Comi o diretor, idem um chefe de secção, funcionários diversos, ninguém dava por falta. No dia em que eu comi o cara que servia o cafezinho... me apanharam.

(referência: http://www.jrsantiago.com.br/bau_17.html )

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terça-feira, 21 de julho de 2009

Seria isso uma gambiarra?

A foto que ilustra esse post não pode ser propriamente considerada uma gambiarra.

11-10-08_114103Pela definição informal que tenho sobre gambiarra, a palavra é usada para descrever aquele cordão de fios com soquetes de lâmpadas estendido sobre o arraial para iluminação pública. Muito utilizado em quermeces e festas juninas.

Mas, digamos que por algum motivo o instalador não teve o material necessário para fazer a instalação e não se intimidou por conta disso.

Ao atravessar com a fiação de um lado a outro da via (a altura do poste usado e a fiação que já passava pela via estavam no mesmo alinhamento), o instalador com muito capricho amarrou uma corda separando as fases e afastou essas fases da fiação da rua que iria cruzar, com a própria corda, amarrando essa em alguns blocos cerâmicos para manterem a fiação tracionada para baixo.

Não sei como a CPFL não retirou essa instalação, apenas sei que passado 1 ano, voltei ao local (área rural de Cosmópolis-SP) e a instalação continuava da mesma forma.

Uma coisa posso dizer, houve inovação com certeza. (Espero que esse post não estimule mais inovações dessa natureza) :-)

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quinta-feira, 16 de julho de 2009

Inovar no uso do email, pra quê?

Parece que todos já conhecemos essas dicas, mas na prática vemos poucos colocando em prática. Seria uma excelente maneira de inovar no nosso dia-a-dia e a melhora da comunicação traria grandes benefícios para as empresas e para a nossa própria produtividade.

Todos sabemos que o excesso de emails atrapalha a produtividade. Muitos ao terminar o dia (se é que conseguem terminar antes do calendário virar para o dia seguinte) e conseguem refletir sobre o que realizaram percebem que ficaram escravos dos emails recebidos e respostas que precisaram dar, ou nem conseguiram identificar quais emails precisavam realmente ser respondidos.

Eu acredito que a tecnologia é criada para nos ajudar e sempre tentei ser amigo da tecnologia. Resolvi que é inútil brigar contra a nova tecnologia, e portanto fazer o melhor uso da tecnologia é uma tremenda arma para lutar a meu favor (a favor da minha produtividade).

Seguem algumas técnicas para ajudar a não ficar afogado nos emails:

  • Direcionar (através de filtro) todos os emails no qual você foi copiado para uma pasta de “buffer”. A maior parte das vezes essas mensagens não precisam ser guardadas. Algumas precisam ser lidas e outras nem isso. Após ler, apague.
  • Mensagens com mais de 6 meses costumam não ter muita  (ou nenhuma) utilidade. Apague ou arquive essas mensagens antigas. Verifique a frequência na qual você retorna a essas mensagens e se o assunto for muito importante, crie um repositório (tipo WIKI) para consultas futuras.
  • Todas as mensagens devem ser classificadas por categorias (ou labels) no momento que são recebidas. Por exemplo:
    • Ação – coisas que precisam ser feitas, mais ou menos urgentemente. Mensagens que precisam ser respondidas.
    • Informação – precisam ser lidas rapidamente e categorizadas imediatamente.
    • Negócios – tanto negócios relevantes ao seu trabalho como SPAM (separe em dois tipos)
    • Irrelevante – Precisam ser apagados na hora que recebeu.
    • Inapropriado – Geralmente muito longos e poderiam ser facilmente substituídos por uma rápida conversa telefônica.
    • Abusivas – reclamações e acusações públicas copiando muitas outras pessoas. Ou descarte essas mensagens ou tente conversar com a pessoa diretamente. Não responda dando continuidade ao assunto.
  • Não envie emails tarde da noite. Mensagens noturnas não provam que você é um profissional dedicado, mas sugere que não conseguiu tratar o assunto durante o período normal. Claro que quando fusos horários e times espalhados pelo mundo estão envolvidos isso deve ser tratados de forma diferenciada. Emails noturnos podem servir de prova que alguém estava trabalhando longas horas e requerer horas extras ou adicionais por estar de plantão. As empresas deveriam avaliar um bloqueio para que mensagens fossem enviadas após determinados horários conforme o turno de trabalho do funcionário.
  • Envie poucas mensagens que receberá poucas em retorno. Simples assim.
  • Não escreva mensagens maiores que 2 parágrafos.
  • Não fique conectado com seu mailbox o dia todo. Trate email como uma atividade dando o foco necessário por um período de tempo apenas (2 ou 3 vezes ao dia). Ficar verificando a cada 5 minutos se tem novas mensagens evita que tenha um dia produtivo com fluência de atividades. Mesmo se aplica para Blackberry e outros dispositivos móveis.
  • Se receber uma mensagem maior que 2 parágrafos, faça uma ligação rápida para o originador ou então converse por “instant message” e resolva rapidamente o assunto. Muito melhor que uma resposta longa e enrolada que no final terminará em uma ligação telefônica de qualquer maneira.
  • Não use emails para armazenar arquivos. Ao receber um arquivo, guarde em local apropriado (repositório web ou WIKI) e apague o email.
  • Tarefas complexas para escrever documentos como contratos ou especificações são muito melhor executadas através de reuniões virtuais ou presenciais.
  • Enviar arquivos anexos à mensagens não são a melhor opção. Armazene em um repositório web e envie o link apenas. Já pesquisei isso com usuários e todos sugeriram isso, mas nenhum deles (ou pouquíssimos o fazem).
  • Evite perguntas abertas ou complexas por email. Prefira usar IM ou telefone para esse tipo de assunto.
  • Mantenha todos os emails pessoais em uma conta separada, preferivelmente em serviço de webmail, não apenas como forma de aumentar sua produtividade no trabalho mas também para garantir e proteger sua privacidade.

Emails podem ser muito úteis, mas usados de forma errada podem facilmente ter um impacto negativo em sua imagem e sua produtividade.

Não fique com medo de usar novas ferramentas que estão continuamente aparecendo, mas evite usá-las de forma a roubar seu foco e sua produtividade.

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terça-feira, 7 de julho de 2009

Nova Geração, novas atitudes, novos valores…

Assisti ao vídeo da apresentação de Larry Lessig (advogado especialista em direitos autorais e internet) no TED – Ideas worth spreading – e recomendo aos interessados e curiosos assistir também.

Ele menciona a forma como os jovens de hoje estão manipulando o conteúdo gerado por outros e dando novas formas e novas dimensões à conteúdos já existentes e disponibilizados, mas muitas vezes protegidos por copyright. Isso é uma contravenção? É uma quebra de direitos autorais? É um roubo de propriedade intelectual? É uma pirataria?

Se analizarmos pelo fato de estarem usando conteúdo gerado por outros sem terem a licensa de usá-los fornecida pelos autores, podemos dizer que: SIM, estão violando direitos autorais e praticando pirataria.

Mas, se considerarmos que estão gerando conteúdo novo, algo que não existia antes, e apenas fazendo uma releitura das imagens e sons, podemos dizer que: NÃO, não estão violando os direitos de ninguém.

Muitos (ou quase todos) da geração nova que conheceu a internet já no berço, desconhece ou faz questão de ignorar, a propriedade intelecutal alheia no que se refere a direitos autorais. Dizem que inibe a criatividade, que impede o avanço de tecnologias e expressões artisticas. Ao fazer isso (ignorar as leis vigentes) os jovens de hoje estão conscientemente vivendo “fora da lei” (para não dizer que estão vivendo como marginais que seria muito forte) e essa geração com essa nova mentalidade e filosofia “fora-da-lei” podem causar transformações não imaginadas na sociedade. Se essa transformação será boa ou ruim não sabemos, precisaremos esperar e conferir no futuro.

O que Larry L. questiona é se não seria mais prudente modificar o entendimento da lei de copyright e proteção de direitos autorais para que a nova cultura cirada pela geração de internautas autais não transforme a sociedade em alguma coisa que não respeita limites e leis de nenhuma natureza (talvez eu tenha modificado um pouco o que ele disse, confira por si mesmo o que ele disse no vídeo).

É algo que devemos continuamente estar pensando e refletindo a respeito, tirarmos nossas próprias conclusões e agirmos de acordo com nossa consciência e ética.

Eu mesmo me questiono se falar a respeito da obra dos outros, ou de conteúdos apresentado em palestras de outros é uma violação de direito autoral… mas, minha consciência me dá liberdade para isso, dessa forma eu posto aqui nesse blog.

Link do vídeo: clique aqui para assistir

Para quem não conhece o TED, vale a pena conhecer e navegar. Tem muito material interessante (link abaixo).

http://www.ted.com/talks/larry_lessig_says_the_law_is_strangling_creativity.html

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terça-feira, 30 de junho de 2009

Inovando no power point

Ao contrário do que vocês podem pensar, não fui eu quem escreveu esse post. Li e reproduzo aqui, complementando com alguns comentários pessoais.

Na prática não tem nada de inovador sobre power point. Para inovar em apresentações precisa de muito preparo em oratória, em artes gráficas e visuais (ou contratar alguem especializado), ter muita imaginação e muito tempo para preparar os slides e texto e treinar a fala.

Na maioria dos casos não temos esse conjunto de skills e nem recursos financeiros para contratar uma agência de publicidade para preparar o power point para nós. Normalmente precisamos preparar uma apresentação na virada da noite, atualizar algum slide horas ou minutos antes da apresentação, e precisamos ter um discurso afinado para conseguirmos passar a mensagem de forma clara.

O que esse post trata são de poucas regras que ajudam a deixar a mensagem mais clara através do power point sem precisar ser um mestre JEDI na arte de preparação dos slides.

COMO ENTREGAR GRANDES APRESENTAÇÕES no POWER POINT:

  • Não sobrecarregue o template do slide com gráficos e todas as variações de “lixo criativo”. Seu template deve estar vazio, mas apresentar claramente e de forma limpa e organizada o conteúdo, sem depreciar ou distrair o mesmo. Um fundo sólido com texto em contraste e um pequeno logo no canto é tudo que precisa.
  • Mantenha seu texto breve, enérgico, claro; não exagere nas palavras ou frases. Você precisa bater forte no ponto discorrido e ser claro, não elaborado e entediante.
  • Tenha um ponto chave, apenas 1, por slide. Se existirem 2 pontos chaves, então necessita de 2 slides. Isso pode significar uma grande mudança em sua forma de pensar, mas é muito importante.
  • Não tenha mais do que 6 bullets por slide, preferivelmente muito menos, e uma linha apenas com pouco texto por item. Evite sub-ítens por completo se possível.
  • Coloque em maiúsculo apenas a primeira letra de cada título, ítem ou frase. Justificação do texto à esquerda.
  • Bullets (ítens) não são sentensas; podem ser frases. Não use pontuação e omita palavras desnecessárias. Por exemplo: “Nós precisamos determinar os clientes mais prováveis e o cenário macro-econômico.”
    Melhor ficaria assim: “Determinar clientes prováveis / cenários macro-econômicos”.
  • Tamanho da fonte deve ser no mínimo 24 para bullets (se possível 28 ou 32), fonte 36 para o título que deve encaixar em 1 linha, 2 raramente se você precisar. Não misture fontes, tamanho e formatos dos bullets.
  • Use um MASTER TEMPLATE e fique com ele rigorosamente. Se não sabe como fazer, aprenda (existe muito material na web). O tempo investido em aprender será umas 10 vezes menor do que ficar alterando slide por slide.
  • Um imagem vale mais do que 1000 palavras, mas misture tudo: um gráfico aqui, um foto ali, uma frase de efeito, o que for. Isso tudo é uma mudança agradável ao invés de vários slides com bullets e texto.
  • Animação é um toque delicado, mas não faça de sua apresentação uma demonstração de recursos de animação do aplicativo power point. Elas podem distrair a platéia.

Como regra geral, conheça sua audiência. Você pode direcionar o discurso e decidir quando mostrar mais detalhes técnicos quando está em frente a uma platéia técnica do que em uma reunião de diretoria.

Mas isso não é tudo. Na hora de fazer a apresentação, não leia o slide. A platéia pode ler (assim esperamos). Quando o apresentador está lendo o slide ele demonstra despreparo, falta de confiança ou não conhece o assunto que está apresentando. Use o slide como um guia e fale sobre o item chave do slide.

Sobre o fato de 1 imagem valer mais do que 1000 palavras, não exagere. Colocar apenas imagens pode não trazer a mensagem que deseja e se for entregue aos participantes como referência, logo perderão totalmente o significado.

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(Referência: http://blogs.bnet.com/ceo/?p=2420)

Um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal

Não é necessário investir fortunas de dinheiro para inovar. Simpliciade e foco no cliente ajudam muito. Será mesmo inovação? Se é tão simples, por que poucos fazem?

Um homem estava dirigindo há horas e, cansado da estrada, resolveu procurar um hotel ou uma pousada para descansar. Em poucos minutos, avistou um letreiro luminoso com o nome: Hotel Venetia.

Quando chegou à recepção, o hall do hotel estava iluminado com luz suave. Atrás do balcão, uma moça de rosto alegre o saudou amavelmente:

- Bem-vindo ao Venetia!

Três minutos após essa saudação, o hóspede já se encontrava confortavelmente instalado no seu quarto e impressionado com os procedimentos: tudo muito rápido e prático.

No quarto, uma discreta opulência; uma cama, impecavelmente limpa, uma lareira, um fósforo apropriado em posição perfeitamente alinhada sobre a lareira, para ser riscado. Era demais!

Aquele homem que queria um quarto apenas para passar a noite, começou a pensar que estava com sorte.

Mudou de roupa para o jantar (a moça da recepção fizera o pedido no momento do registro). A refeição foi tão deliciosa, como tudo o que tinha experimentado, naquele local, até então. Assinou a conta e retornou para o quarto. Fazia frio e ele estava ansioso pelo fogo da lareira.

Qual não foi a sua surpresa!

Alguém havia se antecipado a ele, pois havia um lindo fogo crepitante na lareira. A cama estava preparada, os travesseiros arrumados e uma bala de menta sobre cada um. Que noite agradável aquela!

Na manhã seguinte, o hóspede acordou com um estranho borbulhar.

Saiu da cama para investigar.Simplesmente uma cafeteira ligada por um timer automático, estava preparando o seu café e, junto um cartão que dizia: "Sua marca predileta de café. Bom apetite!".

Era mesmo! Como eles podiam saber desse detalhe?

De repente, lembrou-se: no jantar perguntaram qual a sua marca preferida de café.

Em seguida, ele ouve um leve toque na porta. Ao abrir, havia um jornal...

"Mas, como pode?! É o meu jornal! Como eles adivinharam?"

Mais uma vez, lembrou-se de quando se registrou: a recepcionista havia perguntado qual jornal ele preferia.

O cliente deixou o hotel encantando. Feliz pela sorte de ter ficado num lugar tão acolhedor.

Mas, o que esse hotel fizera mesmo de especial?

Apenas ofereceram um fósforo, uma bala de menta, uma xícara de café e um jornal.

(texto de autor desconhecido)

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Concluindo:

O valor das pequenas coisas conta, e muito. O cliente encantado com certeza será um consumidor fiel à marca. O cliente percebe o quanto é valorizado e que é um parceiro importante.

Em todas as relações (interpessoais ou comerciais) os detalhes são importantes, ou não? Vale a pena analisar cada relação que temos e verificar onde estamos falhando e como facilmente podemos reverter a situação.

Apenas não podemos desistir de mudar!

 

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segunda-feira, 1 de junho de 2009

Óbvio nosso de cada dia

Com o passar do tempo comecei a perceber que o óbvio depende.
O óbvio depende da sua experiência, da sua vivência, da sua idade, da sua cultura e tradição, da sua condição sócio-econômica e do que esperam efetivamente de você...

Existe o óbvio dos sábios, o óbvio dos ignorantes, o óbvio dos que roubam o óbvio das profissões, o nosso óbvio de cada dia, que pode colidir com o óbvio de cada dia dos outros...

Tenho tentado compreender o óbvio alheio e aceitá-lo com mais parcimônia, mas confesso que não me parece óbvio desconstruí-lo sem reflexão diária.

O óbvio não é tão reluzente quanto um dia acreditei, mas me parece óbvio, que pessoas dotadas de um aprendizado maior, deveriam ser mais tolerantes, e o que percebo é que quanto mais se tem acesso às informações, mais intolerante as pessoas têm se tornado, como se dito aprendizado fosse universal num mundo tão desigual que vivemos.

Temos que ter cuidado com as “obviedades” da vida, porque elas são múltiplas e diversificadas.

É óbvio que um dia acreditou-se que a Terra era plana, e por muito tempo também, acreditou-se que a Terra era o centro do Universo... e com o passar dos anos percebo que muitos donos de umbigos ainda acreditam que o são.

O óbvio tem me parecido mais sutil, quase imponderável em sua natureza, ele é brando, suave, engenhoso...

Não existe linguagem óbvia universal no mundo. Parece-me que as verdades universais habitam somente nas palavras  – porque somente através do esforço diário é que iremos atingir a mais próxima sapiência das grandes sabedorias – jamais expostas meramente pela compreensão rígida das fórmulas verbais e escritas.
(by A.L)

Não basta adquirir sabedoria; é preciso, além disso, saber utilizá-la.” Marcus Cicero

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quarta-feira, 6 de maio de 2009

Inovar é...? (Parte 2)

Para responder essa pergunta, uma estória contada (por Stephen Shapiro) pode ilustrar e definir mais do que muitas palavras difícies.

Dois amigos estavam caminhando nas montanhas do Canadá quando ao chegarem numa clareira se depararam com um urso enorme e faminto, que com certeza identificou os dois amigos como uma possível alternativa para o cardápio daquela noite.

urso a

Os companheiros olharam um para o outro e se perguntaram: “O que faremos? Como proceder?”

(não é isso que fazemos costumeiramente em nossas empresas diante de situações inesperadas e adversas?)

Um dos amigos  sentou tranquilamente sobre uma rocha, descarregou sua mochila, tirou suas botas de caminhada e vestiu seu calçado de corrida. O outro companheiro vendo a situação disse: “Você não acredita que conseguirá escapar desse urso correndo pelo meio dessa floresta, acredita? Isso é algum tipo de piada, certo?” E o amigo logo respondeu: “Se eu conseguirei não tenho certeza. Mas, que serei mais rápido do que você com sua mochila e suas botas serei!”, e saiu em disparada em direção à floresta.

Na prática, inovar é estarmos um passo à frente de nossa concorrência, pois se não estivermos na frente nós é que seremos devorados.

Essa preocupação e busca deve ser feita de forma diligente e constante, a cada dia e todos os dias, para nunca nos desviarmos do objetivo de estarmos na liderança e deixando a concorrência para trás. Toda vez que o ambiente em que estamos inseridos se modifica mais velozmente que nossa própria empresa, seremos “devorados”. O mesmo se aplica a nós como pessoas, se o ambiente que estamos (pode ser a própria empresa na qual trabalhamos) se altera mais rapidamente do que conseguimos nos adaptar e nos transformar, ficaremos deixados para trás ou até mesmo descartados. Temos que estar sempre um passo à frente.

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(Referência: http://www.steveshapiro.com)

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Social Computing – Começar pequeno, mas pensar grande!

Muitas pessoas já possuem sua própria opnião sobre social computing (ou redes sociais), bem como sobre web 2.0, blogs e wikis. “Dangerous”, “liberating” e “time-wasting” são 3 das reações demonstradas mais comuns quando se trata em usar essas tecnologias dentro das empresas.

O problema com essas reações é que inibe a adoção. Se o chefe diz que a tecnologia é “jogar fora” o tempo das pessoas, a equipe de TI não tem escolha além de desconsiderar a questão. Infelizmente as pessoas adeptas e potenciais usuários encontram uma forma de implementar as ferramentas, geralmente usando serviços disponíves na web por terceiros que acabam atravessando o firewall corporativo.

É muito melhor que os gestores da empresa deem o aval para que as redes socias (e aplicativos semelhantes) logo no início, permitindo TI que exercite medidas de controle sobre procedimentos e posturas, e talvez, limitando o uso para alguns membros do time apenas.

O maior problema por trás da decisão de adotar as técnicas de redes sociais é por causa do dilema entre “comando-e-controle” e “auto-organização”. E é claro, escondido nessa postura, o problema da confiança nos usuários.

A força de trabalho e gestores estão se movendo de “comando-e-controle” para “auto-organização” em diferentes velocidades e isso será uma fonte de tensãopor muito tempo ainda.

Se uma empresa decide, em sua alta-gerência, que alguma forma de computação social é necessária, então algumas pessoas dentro da organização irão responder positivamente e adotarão. Esse contaminarão outros e assim sucessivamente transformarão a cultura da empresa.

Líderes natos e agentes de mudanças, mesmo sendo poucas pessoas, são aqueles que exercem as mudança culturais e de atitudes dentro das empresas e trazem inovações que são incorporadas internamente, e mais do que isso, eles discutem e lideram novos comportamentenos e executam o plano (fazem o que falam) e dão o direcionamento para ser seguido por outros (através do exemplo que pode ser copiado) e “permissão” para que todos os seguidores mudem de comportamento (“se eles podem, eu também posso...”)

Essas ferramentas tipo blogs, wikis, espaços virtuais, chats, criações compartilhadas e distribuídas, e outros, são uma forma excelente de suportar esses agentes de mudanças. Eles oferecem uma alternativa para acumulação de “conhecimento tribal” e uma forma de estar conectado (ou em contato mais próximo) com cada um dentro dos times nas organizações. Isso é particularmente valioso em grandes companhias onde os líderes e agentes estão espalhados globalmente e separados geograficamente e por fusos horários diferentes.

Ao inves de termos uma pré-concepção dos termos “social computing” ou “redes sociais” e de seus vários aplicativos e interações permitidas pela web 2.0, devemos considerar a alternativa de pensar a respeito do assunto, experimentar a implementação dessas novas tecnologias (mesmo sabendo que não será adotada por todos), acreditando na evolução (ou revolução) que pode trazer à empresa e ao próprio negócio objeto da empresa.

Iniciemos de forma pequena e talvez numa área com maior valor para o negócio em si e deixemos o vento mostra para onde seremos levados.

David Tebbutt is a programme director at research firm Freeform Dynamics.

http://networks.silicon.com/webwatch/0,39024667,39423084,00.htm

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terça-feira, 17 de março de 2009

Custo da Inovação

Outro dia em uma conversa disse para um colega que "muito dinheiro dificulta o processo de inovação interno."

Disse isso porque muitas vezes, a empresa ao invés de se dedicar a pesquisar e buscar soluções inovadoras (dentro da própria empresa), busca soluções prontas disponíveis para serem vendidas. Isso não é um problema por si só.

Não devemos acreditar que tudo deve ser criado internamente, ou que tudo deve vir dos laboratórios de pesquisa internos da empresa. Mas, existe um certo perigo nas soluções comerciais disponíveis no mercado: todos tem acesso à essas soluções.
Se todos adotam essas soluções, isso deixa de ser um fator diferencial e competitivo para a empresa.

O perigo de ter "muito dinheiro" é querer comprar empresas que já se desenvolveram na tecnologia prospectada como "inovação necessária" e após a aquisição da nova empresa, descobre-se que a tecnologia adquirida não é exatamente o que se necessitava e ajustes ainda são necessários. Algumas pessoas chaves podem ser perdidas no processo de aquisição e avanços e ajustes se tornam quase impossíveis de ocorrer.

Já vi acontecer algumas vezes e sei que se repetirão por muitas outras nos mais diversos ramos de atividade, onde após o processo de aquisição, a empresa ou tecnologia adquirida é deixada de lado e o dinheiro "investido" acabou na verdade sendo disperdiçado.

No artigo da Harvard Business Review (link) o autor mostra entre outras coisas que durante as crises existem muitas ameaças e muitas oportunidades também. O objetivo de todas empresas é crescer e na saída da crise estarem mais fortes e competitivas. Uma análise rápida mostrou que algumas empresas, durante período de depressão econômica, transformaram adversidade em vantagem de diferentes maneiras, mas tendo em comum estratégias que aumentam o valor percebido (value-for-money) para seus clientes/consumidores, para que esses realizem mais com os mesmos recursos e se tornem mais eficazes. Ou seja, fazer mais com menos recursos, dessa forma aumentando sua eficiência, ou fazer menos com muito menos recursos, o que os ajuda a economizar.
http://hbr.harvardbusiness.org/2009/03/value-for-money-strategies-for-recessionary-times/ar/1


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Secretário de Inovação - Gerente de Inovação

Lendo o artigo da Business Week por Thomas D. Kuczmarski, "Obama Needs a Secretary of Innovation" (link) concordo quando ele cita a conversa que tem com os CEO de empresas sobre ter alguém responsável por inovação (chief innovation officer). Diz ele que os CEOs alegam não precisar de tal função. Inovação é tarefa de todos, ou algumas vezes, diz ele, até confundem inovação com pesquisa e desenvolvimento (R&D) dizendo que já tem isso implementado em suas empresas.
http://www.businessweek.com/innovate/content/feb2009/id20090211_631980.htm?campaign_id=rss_innovate

Segundo Kuczmarski, que se aplica tanto à recuperação econômica como à desenvolvimento de produtos, é que inovação é multidisciplinar e um processo executado com disciplina, cadência e organização, que necessita ser liderado e gerenciado. Se pertence a todos (da organização) não pertence a ninguém, e dessa forma não é executado e não produz coisa alguma.

Eu acredito que seria ótimo que todos os governos, nos mais diversos níveis, tenham um secretário de inovação (nível federal, estadual e municipal). Principalmente no município o "gerente" de inovação seria o conhecedor das necessidades da população e empresariado e repassaria para escalas superiores afim de que leis e normalizações fossem feitas e aprovadas permitindo o avanço contínuo das inovações (incluindo avanços tecnológicos, mas não limitado a isso). Dessa forma poderíamos habilitar inovações concretas que estivessem tocando no dia-a-dia da população e fazendo diferença em cada um de nós.
Isso não significa que precisaria ser destinado uma verba para facilitar as inovações. Seria útil sem dúvida. Mas, apenas vários multiplicadores do conhecimento e próximo dos inovadores poderia facilitar o uso de recursos destinados à inovação (FINEP e outros) e também facilitar inovações que nem desses recursos precisam, apenas dar o "empurrãozinho" que dispara a inovação. Com isso teríamos muito mais empreendedores surgidos a partir das inovações permitidas e implementadas no cotidiano da população.

Fomentar a inovação de forma constante e rotineira cria uma nova mentalidade, impulsiona uma modificação de comportamento e desliga todos dos subsídios oferecidos pelo governo da ineficiência instaladas na sociedade. Ao inexistirem os recursos de subsídios, os inovadores aparecem com soluções não pensadas anteriormente. Dinheiro apenas não resolve o problema. Temos que aprender e ensinar a todos a “pescar”, a descubrir sua própria maneira de levantar recursos, de procurar por eles e encontrá-los.

A palavra inovação está sendo usada em tantos lugares e de forma tão leviana que está quase perdendo o seu significado real e mais profundo. Muitos colocam inovação em seus comerciais e apelos publicitários apenas para constar, não dizem onde estão inovando, como e por quê estão inovando. Apenas falam que são uma empresa "inovadora". Será que são mesmo?

Como o autor do artigo diz: inovação não é invenção nem tão pouco o resultado de um momento de "eureka" (individual ou coletivo).

O processo de inovação realizado corretamente, começa com pesquisa para identificar as necessidades, desejos e problemas a serem solucionados. Apenas após a identificação desses requisitos é que podem ser analisados de uma forma multidisciplinar, procurando através de inovações uma quebra de paradigma (ou criação de um novo paradigma) na resolução dos problemas. Foge da forma trivial e rotineira de pensar e executar, revelando uma grade de oportunidades com alta probabilidade de sucesso.

O "gerente" de inovação deve ser responsável por montar um time cross-funcional (multidsiciplinar) em busca de idéias novas para que inovação seja percebida como um esforço da organização toda, e não um produto surgido em um único time apenas.

Imaginem a força transformadora que isso teria dentro de uma organização e dentro do Estado brasileiro!

Thomas D. Kuczmarski is founder and president of Kuczmarski & Associates, an innovation consultancy based in Chicago. The author of five books, Kuczmarski has also taught product and service innovation at Northwestern University's Kellogg Graduate School of Management for 27 years

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segunda-feira, 9 de março de 2009

Inovar é... (parte I)

Inovar é fazer algo diferente daquilo que já existe, ou de uma forma diferente daquela que  já existe.

 O primeiro passo para realizar uma inovação é perceber a necessidade de melhorar. O segundo é transformar essa necessidade em realidade. Mas inovação não é um processo rápido, exige aprendizado e paciência. Além disso, deve-se estar ciente de que para o  retorno esperado existem sempre riscos associados e proporcionais.

 Para inovar é preciso ter criatividade. Criatividade é a habilidade de pensar e imaginar as coisas do dia-a-dia de uma maneira diferente. Inovação é mais do que só ter criatividade. É usar a criatividade para construir algo novo e, principalmente, útil para a vida das pessoas, seja um produto ou um serviço inovador.

 Nas empresas, as inovações ocorrem em produtos, processos ou serviços. O objetivo deve ser produzir mais e melhor.

 As inovações de produto podem originar novos produtos ou produtos aprimorados.

Ex: Fio de Cobre para Fibra óptica ou tubo de creme dental de metal para plástico.

 As inovações de serviços são novos serviços ou serviços melhorados. Ex: poder comprar passagens aéreas pela web.

 As inovações de processo são novas maneiras ou maneiras aprimoradas para produzir algo com mais eficiência. Ex: uma equipe ao se reunir por vídeo conferência dinamiza tomadas de decisões, reduz custos e aumenta produtividade.

 (Referência: Cartilha “O que é inovação”, SIMI – Sistema Mineiro de Inovação, 2008)

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Por que a minha empresa não inova?

Mas por que a minha empresa não inova?

Esta pergunta persegue muitos gestores que não conseguem entender por que sua empresa não inova! 
Por que sua equipe não inova? 
Por que sempre somos seguidores e nunca lançamos “moda”? 
Por que o meu “vizinho” que tem um porte menor que o meu consegue inovar e eu não consigo? 

Essa resposta pode ser encontrada dentro da sua própria organização.


A matéria escrita no portal PORTUGAL DIGITAL nos faz pensar nas barreiras que existem dentro das empresas nas quais trabalhamos, no ambiente que estamos inseridos, na conjuntura da própria empresa e no planejamento estratégico da empresa de curto, médio e longo prazo.

Também nos faz pensar sobre o sistema de recompensas pelas tarefas executadas, e não as tentativas frustadas presentes nos processos de inovação.

Quanto será que a burocracia interna dificulta a adoção e implementação de inovações? Será que isso por si mesmo não inibe e dificulta a inovação dentro da empresa (seja em produtos e serviços ou nos processos internos).

"Com estas características as organizações deixam de inovar e acabam perdendo não só as idéias, mas também seus criadores que buscarão abertura para se desenvolverem em outras organizações. 
Cria-se então um círculo vicioso e mesmo aqueles que virão serão impregnados pela cultura existente e com certeza não explorarão suas idéias. 
Como o fator se torna cultural, a mudança levará tempo para que a empresa possa se tornar inovadora."

Gostei do texto e trouxe aqui para que outras pessoas tomem conhecimento e pensem a respeito do assunto. (siga o link acima para encontrar o texto no portal)

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(para registro trouxe cópia do texto do link http://www.portugaldigital.com.br/noticia.kmf?cod=8101849&indice=0&canal=166  para ficar como referência futura.)

É um truísmo falar de crise hoje em dia! Ela chegou e se instalou, mesmo sem ser convidada! E agora? Para a tranqüilidade dos empresários e da força de trabalho, existe uma saída: a inovação! Mas por que a minha empresa não inova? Esta pergunta persegue muitos gestores que não conseguem entender por que sua empresa não inova! Por que sua equipe não inova? Por que sempre somos seguidores e nunca lançamos “moda”? Por que o meu “vizinho” que tem um porte menor que o meu consegue inovar e eu não consigo? Essa resposta pode ser encontrada dentro da sua própria organização.

Existem várias barreiras à inovação organizacional que estão ligadas ao método e estilo de administração atualmente adotado. Você já se perguntou como funciona o sistema de recompensas da sua organização? Qual o horizonte de tempo e a visão no qual estão trabalhando? Como é burocrático o processo de aceitação de mudanças? Quão propício é o ambiente para aceitação de riscos? Como se define a sua cultura organizacional frente à inovação?

Visão e horizonte de tempo curto, galgando o resultado imediato. Esta é a realidade de muitas organizações. Freqüentemente têm-se gestores cobrando resultados de sua equipe, porém os resultados são sempre decorrentes de ações de curto prazo. Batemos a meta deste mês? Será que entregaremos o relatório até o final do mês? E quando muito o horizonte se estende para o trimestre. E onde fica o tempo e a dedicação para ações de longo prazo? Sim, aquelas soluções inovadoras que precisam de tempo para serem geradas, testadas e implementadas! O nosso horizonte está muito arraigado a ações pontuais e de curto alcance o que nos impede de alçarmos vôos mais longos e inovadores.

O segundo ponto é o atual sistema de recompensas encontrado nas empresas. O que o seu sistema de recompensas leva em consideração? A inovação, ou suas tentativas? Pouquíssimas empresas avaliam isso, ao contrário fortalecem o espírito conservador, aquele que cumpra e supere metas relacionadas a vendas ou a fatores pontuais como os acima mencionados. Qual a motivação de se assumir riscos e tentar, se não há recompensa por isso? Desta forma a organização se solidifica em sistemas e procedimentos que também necessitam de inovação.

Ainda temos problemas com o racionalismo e a burocracia excessiva. Para cada idéia solicita-se às pessoas que preencham relatórios, analisem exaustivamente as possibilidades de fracasso, realizam-se infindáveis reuniões e o proponente acha o processo tão burocrático que abandona a inovação no meio do caminho.

Soma-se a isso a presença de líderes conservadores que prezam pela “eficiência do mesmo”, ou seja, faça sempre o melhor, mas do mesmo jeito! Na maioria das vezes estes líderes não são receptivos a novas idéias, pois os tornam inseguros diante das possíveis mudanças, rejeitando às inovações. Esse conservadorismo é resultado da soma dos pontos acima relatados.

Com estas características as organizações deixam de inovar e acabam perdendo não só as idéias, mas também seus criadores que buscarão abertura para se desenvolverem em outras organizações. Cria-se então um círculo vicioso e mesmo aqueles que virão serão impregnados pela cultura existente e com certeza não explorarão suas idéias. Como o fator se torna cultural, a mudança levará tempo para que a empresa possa se tornar inovadora.

Como sugestão para se iniciar esta mudança está o estabelecimento de metas e recompensas baseadas em ações inovadoras, aliadas às atuais metas e recompensas vigentes. Com isso busca-se a motivação dos envolvidos no dia-a-dia organizacional. Alia-se a isso o constante apoio da alta direção e a flexibilização do transito de idéias e informações pela empresa. O resultado não é imediato, mas surge com o tempo e é extremamente recompensador. Quem sabe assim as empresas possam driblar essa e outras crises.

* Gustavo Abib é professor universitário nos cursos de pós-graduação da ESIC Business & Marketing School e doutorando em administraçã pela UFRGS.M